Psicose.

Quão genial é já marcar o começo do filme com 14h43 – hora do almoço?

Melhor do que isso é só o diálogo que vem a seguir.

Pensa na cena:

A mulher já está de sutiã e anágua – a invenção mais sexy do setor de lingeries – e me começa com uma conversinha de moralidade.

Alguém conta para ela que o que é dado, não é roubado?

Não adianta fazer a bicha arrependida, porque já foi.

Bom, a conversa começa com uma história de que encontros furtivos na hora do almoço era coisa de gente não-casada.

Ah vá! É mesmo?

Sempre achei que, se tinha uma coisa que era liberada nos anos 50, era o sexo casual.

Não era? Ah...poxa, me enganei.

Se já não bastasse ela fingir uma ressaquinha moral, o bonitão, depois de se satisfazer, vem me falar que se ver “respeitavelmente” dava muito trabalho. GENIAL! HAUAHUA

Imagina como seria esse diálogo nos dias atuais: “ Pow, mina, já não tenho a moral de fazer meus corres para conseguir dim dim, imagina pra conhecer pai, mãe e pá, melhor a gente só ficar no créu mesmo.”

Marion Crane, obviamente, sai tão surtada do hotel que dá o start na loucura toda do filme.

Para começar, um velho nojento , que estava fechando negócio com o chefe da Srta. Crane, resolve mostrar todo seu poder de sedução para a moça, da forma mais infalível possível: sacou do bolso U$ 40.000,00. Sensacional.

Bom, o chefe dela pede para ela botar a grana no banco e ela achou que seria uma boa ideia fugir com o dinheiro. Afinal, quem levantaria suspeitas de uma pobre mocinha semi-virgem, não? No final das contas, a mina se perde e vai parar em um hotel meio bizarro.

Uma observação: Na cena que ela está dirigindo o carro para fugir, temos vários closes da moça e podemos notar, nitidamente, é ela a pessoa a quem Malu Mader se remete, em uma completa intertextualidade “monosselhistica” (sobrancelha – monocelha). Coisa bonita de se ver. =D

Voltando ao hotel bizarro, me sacam um cara magrelinho que empalhava pássaro.

Quem desconfiaria que ele é, na verdade, um bipolar louco que tem uma profunda síndrome de Édipo e uma relação até meio necrófila com a sua mãe, né?

Opa, contei o final, né? Ahh..Que droga! Ahuahauahua

Só sei que tem a cena clássica da morte a facadas no chuveiro, ele faz a louca, falando que foi a mãe dele, limpa tudo, esconde tudo e mata o detetive que também aparece por lá.

Depois, quando a irmã de Marion vai procurar pistas, a gente descobre que a mãe já morreu e que Normam Bates se vestia com as roupas dela (no melhor estilo Beiçola da Grande Família) e matava as pessoas.

Just for fun.

Porque se tem uma coisa que relaxa a gente, é matar. Não é?

Menina, alivia “os stress” se uma forma absurda! HAUHAUAHUA

Ah...contei que ele mantinha o cadáver da mãe em casa?

Pois é, no melhor estilo “Nãããão se vá...”.

Bom, é isso.

Chega.

Tchau.

O filme é muito bom, não consigo zuar mais.

É isso.

Tchau.

Patty Maciel
Enviado por Patty Maciel em 16/08/2011
Código do texto: T3163936
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