O NETINHO DO CAIPIRA E A LOURA NA BEIRA DA PISCINA
Quinzihno e mais um de seus causos:
Gente, eu trabaei na fazenda dum dotor muito rico, e na fazenda dele tinha uma piscina muito grande e eu fazia a limpeza dela. Uma veiz apareceu uma parenta desse dotor e ficô passano umas feria lá. Um dia eu falei cum a minha muié:
Hoje vô dá uma limpeza no gramado perto da piscina, tá cheio de praga lá. A muié falô:
-Sei, sei, ocê tá é quereno ficá lá oiano aquela discarada que fica quais pelada lá na piscina...
A moça que tava passiano por lá usava umas ropinha piquitita, nem tampava direito as coisa dela, a parte de baxo, inté entrava no rego dela...ficano aquele bundão de fora.
Eu fui lá de manhã cedo e cumecei a tirá as praga do gramado. Quando o sor tava arto ela chegô imbruiada num ropão de banho e na bera da piscina tirô o ropão, forrô o chão cuma tuiaia e deitô im riba dela. Eu ficava cum ôio nas praga e outro nela... aquele mundão de muié, pareceno lombo assado, eh, eh,eh... Lá pras tanta, chegô o Manezinho, netinho do Zé Berduega, um dos pião da fazenda e sentô perto da moça e ficõ prusiano cuela. Manezinho era um mininho ativo, ingraçadinho, dado cum todo mundo. Ele viu os peitão da moça e falô:
-Que é isso?
Ela respondeu:
-É meus mamá, Manezinho.
Ele falô:
-Bunito, posso dá um chelinho?
Ela falô:
-Pode!
Eu cherô os peito dela e falô:
-Huuummm, cheloso!
Aí ele viu o imbigo dela e falô:
-Que bulaquinho é esse?
Ele falô:
-É meu biguinho!
Ele falô:
-Qui bunitinho, posso dá um chelinho?
Ela falô:
-Pode!
Ele cherô, e falô:
-Huummm, cheloso!
Ele oiô mais pra baxo e viu os cabelo do trem da moça apareceno, ela tinha isquicido de fazê a barba do trem, eh, eh, eh... Ele priguntô:
-E esse trem cabiludinho, o qui é?
Ela todo sem jeito, veno que eu tava iscuitano, falô baxinho:
-É minha macaquinha!
Ele falô:
-Posso dá um chelinho?
Ela ficô toda sem jeito, se falasse qui não ele ia insistí e ficá mais curioso ainda né? E tinha umas duas hora que ela tava dibaxo daquele solão. Ela falô:
-Pode.
Ele chegou o nariz no trem dela, puxô o forgo e deu aquela cherada caprichada e falô cum voizinho de chôro:
-Tadinha da macaquinha, morreu...
* * *