Embalado, mas não calado!
Ela é agitada, gasta muita energia. Pois foi justamente por causa dessa energia gasta que, ao chegar à sala, sentia sempre calor. Faltava um ar condicionado, um ventilador.
Até que um dia, a solução chegou. Mas ninguém a avisou.
Começaram a furar parede, na sala ao lado. Lá também tinha quem se achava, com o calor, prejudicado.
O pó em profusão, fazia sobre móveis e materiais, uma grande confusão...era sujeira de montão!
Ela previu que a próxima faxina seria a sua própria sina...então, embalou tudo o que viu pela frente. Seria fácil e rápido, depois por tudo em ordem; espero que todos concordem...
Ficou aguardando, de olho nos serviços, pedindo rapidez, para chegar logo sua vez. E o calor aumentava, ela até soprava!
Quando fez um atalho, cobrou dos homens trabalho.
Após algum tempo, fora da sala, ouviu o barulho: toque do seu telefone insistente. Saiu correndo, sorridente.
Foi até à coordenação do seu curso, pedindo outra comunicação.
É que avisou em alto e bom tom, que o havia embalado, com todo esmero e cuidado, meio sem noção...
Não encontraria naquele momento, o tal objeto que já é um tormento...
O seu próprio telefone!
A gargalhada foi geral...
Muitos até com ela concordaram, pois o som repetitivo, desse sinal no ouvido, é uma boa razão para o telefone embalar (seria o primeiro objeto na lista, até mesmo, sem deixar nenhuma pista!).
Assim, resolvi registrar nesta crônica, essa passagem cômica!