APP (2ª Temp) - 22º CAP
AMOR PSICOLOGICAMENTE PSICOPÁTICO (2ª Temp) - 22º CAPÍTULO
De repente, Eufrásia Jaqueliny chega em casa e vai para o quarto. Ao entrar, ela encontra Maria Camila lendo seu diário.
- O que você está fazendo?! – diz Eufrásia Jaqueliny surpresa.
- Agora eu já sei de tudo...
- Não, você não pode ter lido!...
- Eu li, reli... Como você pôde?!
- Eu precisava fazer isso. Não podia continuar com aquele sentimento que eu tinha, não podia!
- Mas só daquele jeito você seria feliz?
- E ainda sim, foi incompleto! Mas por favor, não diga nada para ninguém, Maria Camila! Se alguém souber disso, minha vida acaba!
- Eufrásia Jaqueliny, em nome do nosso amor, de tudo o que a gente já viveu juntas, eu sempre estarei do teu lado, em qualquer hora, em qualquer situação! E pode deixar que eu realizarei o teu sonho! – diz Maria Camila.
As duas se olham fixamente, se abraçam e depois se beijam, apaixonadamente. Elas caem sobre a cama, no quarto à meia luz. Despindo-se de suas roupas, Eufrásia Jaqueliny e Maria Camila fazem amor intensamente. As “aranhas” “guerreiam” a noite inteira.
Amanheceu. Chega o dia da audiência da tutela de Wellington. Após 3 horas de audiência, chega o momento do juiz dar o veredicto. Encontram-se na sala, Rosinha, acompanhada de João e Silvinho, enciumado, Eufrásia Jaqueliny e Maria Camila, além dos advogados de ambas as partes.
O juiz entra na sala e dá o parecer final sobre a guarda de Wellington.
- Após inúmeras análises sobre o caso, a decisão foi tomada. Considerando que desde que a criança nasceu, sempre esteve ao lado da mãe, em diversas situações e lugares, vindos inclusive da África. Sendo o pai da criança falecido, a mãe sempre cuidou do filho sozinha, mesmo com dificuldades. Porém, sua vida libertina e seus relacionamentos conturbados ocasionaram no seu afastamento de seu filho. Afastamento este que fez com que a criança fosse adotada por esse casal de moças que se comprometeu em dar todo o amor e as condições necessárias para que essa criança crescesse com dignidade, respeito, educação e cidadania. E o casal mostrou-se prontamente comprometido com as funções de pais, quero dizer mães, ou sei lá, responsáveis pela criança, tendo inclusive, as condições necessárias para que a criança tivesse uma infância sadia. Por fim, a Justiça decidiu que a tutela de Wellington deve permanecer com Eufrásia Jaqueliny e Maria Camila, tendo a mãe biológica, direito a visitas periódicas a criança.
Rosinha chora de tristeza por não conseguir ter seu filho de volta, enquanto Eufrásia Jaqueliny comemora a vitória na Justiça.
Passam-se alguns dias. Rosinha vai visitar Wellington na casa de Maria Camila e leva uma máquina fotográfica para tirar fotos com o garoto. Silvinho a acompanha. Eles entram na casa sem avisar, pois a porta estava aberta. Rosinha vê Maria Camila maltratando Wellington. Escondida, ela tira algumas fotos, pretendendo usá-las para recorrer a guarda da criança.
Enquanto isso, Silvinho que havia ido ao banheiro, passa no corredor do andar de cima e vê que o diário de Eufrásia Jaqueliny está sobre a cama, no quarto. Ele resolve pegar o diário e por fim, retira algumas páginas do diário e guarda. Rosinha e Silvinho saem da casa e Maria nem percebe nada.
FIM DO CAPÍTULO