Assalto no Parque Tanguá

Versão para minha namorada e meus pais:

Sábado de manhã estava indo no caixa eletrônico de um banco, estava descendo por uma rua íngreme do Bigorrilho, e peguei meu celular importado do Paraguai para ligar para minha namorada, quando de repente tropecei na calçada cheia de desníveis e buracos de nossa cidade, e como estava numa ribanceira, fui caindo, rolando e esfolando meus braços e pernas na calçada. Quem viu a cena dava risada de monte.

Todos eles acreditaram nesta história, e ficaram de me ajudar a processar a prefeitura por causa destas calçadas mal feitas.

Versão Real para alguns conhecidos, em primeira mão e com exclusividade.

Eu havia saído da casa de minha futura esposa, mãe de minha filhinha, eu vou casar ... quando?? ... eu não sei, mas um dia eu vou, agora se vai ser com ela é uma outra história hehehe. E minha namorada, noiva ou sei lá o quê, tinha me enchido as paciência com besteiras e ciúmes sem motivo, ou quase sem motivo.

Estava voltando para casa no meu celta prata power, escutando umas músicas de tribos africanas, igual aquelas do Kunta Q T (os mais experientes devem lembrar quem era), desanimado e um pouco fudido da cara, e resolvi passar na casa de minhas velhas amigas, a Claudicéia, bióloga que trabalha para o governo, e Josefa, que trabalhou um tempo na Polícia Militar, e é filha de um coronel aposentado.

Cheguei no apartamento delas, apertei a campainha ... esperei ... apertei de novo ... esperei ... apertei de novo ... esperei ... e quando estava virando as costas e já embora estava indo, uma delas falou no interfone:

- quem é que é essas horas, espero que seja importante???

Daí que eu me apercebi que já eram quase duas da manhã. Putz, que mancada, pensei em não responder e ir embora, mas não iria sacanear e resolvi falar com elas:

- É o Renan, o maldito. Precisava conversar com alguém!! Mas vocês estavam dormindo, agora que eu as acordei, vocês não estão mais dormindo e agora vão ter que conversar comigo hehe!! Abram aí!!!

Não responderam nada, só apertaram o botão que abre a portinhola e eu entrei. Elas não estariam muito alegres em me ver, mas eu precisava desabafar com alguém.

Estavam lá elas com aquela cara de sono, sonolentas e já tinham se vestido no tempo que eu levei para subir os vinte e dois andares de escada, por que o elevador estava enguiçado, que merda! Queria pegar elas só de babydoll!! Aquelas curvas, aquelas bundas, aqueles peitos, aquelas coxas... uhuuu!! Era bom demais se desse certo, haaaaa!!! Elas também espertas e não iriam facilitar hehehe...

Ficamos lá conversando, queria desabafar com elas, mas elas não estavam muito a fim de conversar não, não iriam me incentivar hoje, elas também estavam com problemas com seus namoradinhos. Passado alguns minutos, ficamos sem assunto, calados...eu olhando pro chão, uma olhando pro teto, e outra olhando para as paredes.

Estava constrangedor, tinha acordado minhas melhores amigas para nada. Fiz menção de levantar e sair, já estava com a mão no trinco da fechadura da porta, quando uma delas falou:

- ei, você tá de carro aí?? Já que estamos acordadas, vamos dar um role na cidade, para ver se nos animamos?? Já é sábado mesmo, não temos nada para fazer amanhã!!!

Eu já sorri maliciosamente, e assenti. E todos nós começamos a descer os vinte e dois andares de escada, já na metade elas queriam voltar, eu não deixei. Chegamos no térreo, estávamos todos cansados, mas fomos até onde eu havia estacionado meu carro.

Passamos naquele posto de combustível ali na Batel, onde ocorre rachas de automóveis, mas não tinha ninguém, mesmo assim parei, fui até a loja de conveniência, comprei duas caixas de cerveja bohêmia geladas, embarcamos de novo no veículo e fomos em direção aos botecos, tava tudo morto na cidade, não tinha quase nada de movimento.

Já passavam das três e meia, elas já estavam desanimadas novamente, meios borocochos e falei para elas:

- vamos lá no parque Tanguá ver o sol nascer, enquanto acabamos com essa cerveja??

Elas confirmaram e assim fomos. Mas eu já havia pensado em algo mais, e quem sabe, né ..... vai que a cerveja ajuda e o clima fica propício e rolava um menage a trois!! Elas tavam na secura e eu também, né. Não custava tentar hehe

Chegamos no parque Tanguá, que está situado nas antigas pedreiras da família Gava junto ao rio Barigui, entre os municípios de Curitiba e Almirante Tamandaré, parque - inaugurado em 23 de novembro de 1996 - preserva a natureza num local destinado inicialmente para abrigar uma usina de reciclagem de caliça e lixo industrial.

Ocupa uma área de 235 mil metros quadrados de um antigo conjunto de pedreiras desativadas. O parque garante a preservação da bacia Norte do Rio Barigüi, bem próximo à sua nascente, no município de Almirante Tamandaré. Possui dois lagos e um túnel artificial, pelo qual os visitantes podem passar de barco. É dotado ainda de ancoradouro, ciclovia, pista de cooper, lanchonete e dois estacionamentos para carros.

Deixei o carro no estacionamento e fomos andando até o Jardim Poty Lazarotto, e ficamos de frente para o portal alemão, bem próximos do mirante.

Conversa vai, conversa vem, a cerveja estava gelada e começava a fazer efeito, nós começávamos a ficar alegres, mais sorridentes, o clima estava agradável, o papo estava esquentando, acho que iria rolar com as duas hoje hehehe.

A guarda municipal se encontrava por lá, o carro estava estacionado juntamente com dois guardas, para garantir nossa segurança e o nosso bem estar, pois estamos na única cidade brasileira a estar relacionada como referência nacional e internacional de planejamento urbano e qualidade de vida, a cidade da gente. Assim diz a propaganda oficial, então deveríamos estar seguros, né!!.

Voltando a nossa história, tinha mais algumas pessoas ainda por lá, mas já estavam indo embora, enquanto consumíamos mais latas de cervejas e seus efeitos aumentavam, já estávamos ficando mais alegres, nossas mentes estavam se abrindo, ou se entorpecendo. Eu estava sentado entre as duas, que no início havia um espaço considerável entre cada de um nós, agora estávamos praticamente com nossos corpos colados um no outro. Eu sentia o calor do corpo delas aumentar cada vez mais, e o meu também.

O tempo foi passando e agora só nós estávamos no parque, sim a guarda municipal também estava lá, ainda. Levantei-me e discretamente fui tirar água do joelho, hã?, quê? Não entenderam???, tá bom, sou fraco para a cerveja e não agüentei e fui mijar. Voltei e alcancei mais uma latinha de cerveja para cada uma elas, que aguentavam firme ainda, e fiquei de pé, de frente para elas, elas agora estavam quase que grudadinhas uma na outra, e eu teria que entrar entre elas, o negócio iria ficar muito quente hehehe.

Neste momento o carro da guarda municipal ligou o motor e começou a se dirigir para fora do parque, deveria ser troca de turno. E fiquei de pé olhando em quanto o carro da guarda municipal se afastava.

E quando o carro desapareceu na primeira curva, eis que surge um vulto vindo por onde a guarda municipal tinha acabado de passar, na curva próximo ao estacionamento onde estava o carro.

Já estávamos perto da cinco da manhã. Fiquei ali de pé parado de frente para as meninas, e o vulto cada vez se aproximava mais. Elas estavam sentadas olhando para mim, com aquela carinha delicada e ao mesmo tempo maliciosa, implorando para que eu as agarrasse naquele momento e as possuísse ali mesmo, no parque Tanguá, no jardim Poty Lazarotto.

Não demos muita atenção para o vulto que continuava a se aproximar, eu estava mais interessado em estar no meio das duas, imaginando em acariciar os seus peitos, colocando minha mão no meio de suas pernas, beijando aqueles lábios carnudos e elas tocando meu...

Quando de repente meus lindos e eróticos pensamentos foram interrompidos drásticamente, com um voz seca e amarga, que berrou:

- É UM ASSALTO!!! Me passem tudo o que vocês tem aí!!!!

O vulto estava próximo de nós e estava com uma faca, tipo pexera que tinha como destino ao meu pescoço (pexera: designação popular para faca pontiaguda de + ou - 60 centímetros utilizada para abrir peixe e também na defesa pessoal nas regiões norte e nordeste, aqui na nossa região serve para matar porco).

Daí, num breve momento de lucidez ... pensei comigo ... armas não matam, o que mata é Chuck Norris, e utilizando a sabedoria e os ensinamentos do grande mestre, pois Chuck Norris não dorme, ele espera e, lembrando daquela certa vez que ele deu seu golpe mais famoso o "roundhouse kick' tão rápido que quebrou a velocidade da luz, voltou no tempo e atingiu um navio chamado Titanic, eu me inspirei.

Enquanto o braço do vulto, juntamente de sua faca se aproximavam lentamente do meu lindo pescoço, eu Renan, o maldito (como diz o Breda), num súbito instinto e o poder do grande mestre Chuck Norris, gritei:

- CORRAM MENINAS!!!!

Enquanto gritava para elas fugirem, e mais rápido que um piscar de olhos já estava me virando, e com o braço esquerdo desviei o braço do vulto de perto de mim, fazendo com que a faca voasse uns vinte metros de distância, só escutava o tilintar do metal sobre o piso bruto, e via ainda as faíscas que ela produzia, devido a sua velocidade e o contato com o chão, um efeito bonito, mas maquiavélico para o momento.

E com a mão direita apliquei um "roundhouse kick", atingi-o-o seu rosto, desnorteando-o, ele gemeu:

- argh!!

Não deu tempo dele respirar e ver o que tinha lhe atingido, pois em seguida antes de eu colocar os dois pés no chão, eu desferi uma potente e fulminante joelhada com a perna direita em seu estômago, fazendo com que o ar lhe faltasse em seus pulmões. Com isto empurrei-o fortemente com as duas mãos e fiz o voar por aproximadamente uns cinco metros de distância, caindo estirado no chão, só escutei o barulho:

- ploft!!!

E após, enquanto ele caía sob o piso, eu estava com o dois pés firmemente no chão, o direito um pouco a frente do esquerdo, e os dois punhos em riste, como um lutador de boxe. E depois para comemorar a façanha de ter derrubado o vulto, brinquei trocando a posição dos pés seguidamente e rapidamente, e erguendo os braços para o alto como Rocky Balboa no filme Rocky, e comecei a pular e girar de alegria, com os dois braços para o alto.

Nisto parei e pensei ... onde as meninas estão escondidas?? Vou procurá-las!!! Não deu tempo de sair para procurá-las, pois não segui fielmente os ensinamentos do mestre Chuck Norris, pois nesta distração de euforia, o vulto não estava mortalmente ferido, e já estava se aproximando para pegar a faca, e já estava correndo em minha direção, aí eu falei:

- me fodi!!!!

Como Chuck Norris vendeu sua alma ao diabo para ter seu visual bacana e suas habilidades incomparáveis de artes marciais, e pouco tempo depois da transação terminar ele deu um "roundhouse kick" na cara do diabo e pegou sua alma de volta, o diabo que aprecia a ironia, pois não conseguiu ficar bravo e admitiu que deveria ter previsto isso (hoje eles jogam poker todas as segundas e quartas-feiras), mas como eu não vendi ainda minha alma e não tenho todas as habilidades do grande mestre, comecei a correr feito um louco em direção ao estacionamento.

Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar!

Mas eu não!!! e preferi é correr mesmo, enquanto o vulto corria com a faca novamente na mão atrás de mim, e agora o vulto estava irritado, e não iria me perdoar, iria cravar aquela pexera no meu coração, meu pobre coração acelerou, e pulsava freneticamente bombeando sangue com maior rapidez, e eu corria e olhava para trás para ver onde o vulto estava.

O vulto estava se aproximando perigosamente, ou o vulto tinha os poderes do Chuck Norris, ou eu já estava cansando e embriagado, olhei para trás novamente para ver onde ele estava, neste tempo alguém, provavelmente um inimigo mortal de Chuck Norris, coloca na minha frente uma pedra.

Eu atingi ela, a pedra, com meu pé esquerdo, perdi o equilíbrio e me estrabuchei no chão, literalmente escrevendo, levei aquele pacote ... Vocês imaginem um cara andando e que tropeça numa pedra e cai ... agora imaginem um cara correndo e que tropeça numa pedra e cai ... imaginaram o pacote ou a diferença de um cara que estava andando e o cara que estava correndo ...

Agora imaginem um cara, no caso eu, na maior corrida, super veloz, estava a todo gás, levando um pacote ... foi o “pacote” pena que ninguém filmou.

O piso tremeu diante do baque do meu corpo sobre ele, fui lixando minha pele e meu corpo por uns três metros, naquele piso de concreto frio e áspero. Só emiti um fraco grito de dor:

- ai!!!

Quando parei de escorregar sobre o concreto frio e áspero, me virei instantaneamente, quase como um gato. O vulto já estava pulando sobre mim, a faca na mão direita.

Ele estava agora sobre mim, eu inacreditavelmente estava tentando segurar a mão dele que estava com a faca, eu estava fazendo um esforço descomunal.

Olhei para o rosto do vulto, só vi dois olhos fumegantes, olhos vermelhos de raiva, o ódio vinha de suas entranhas, ele era forte, o cheiro de cachaça que vinha de sua boca, juntamente com o de maconha era insuportável... minha mão não estava conseguindo mais segurar a faca... a pexera passava rente meu rosto, só via a luz reluzir sobre a pontiaguda faca, eu estava esmorecendo. Eu não iria resistir muito tempo ... seria meu fim!!!

Adeus minha filhinha ... peço perdão por todo o amor que deixarei de te dar...e fazer você agüentar sozinha sua mãe chata...

Adeus papai, adeus mamãe....obrigado pelo carinho e amor de todos esses anos...

Adeus mana... se cuida sozinha agora, pois não estarei ao seu lado para expulsar teus pretendentes....

Adeus ó vida...ó mundo cruel....

Ele conseguiu se soltar do meu braço e com toda sua força e seu ódio cravou a faca em mim, eu berrei:

- AHHHHHHHH AAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!! AI! AI! AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!

Eu parecia um porco berrando e estribuchando, berrei por vários minutos seguidos, e o vulto escutando meus berros, ficou sem reação, e enquanto eu me virava me contorcendo de dor ... ele apavorou-se, saiu de cima de meu corpo e sumiu, evaporou!

Não lembrou nem de levar minha carteira, estava com medo de ter me matado. Eu coloquei minha mão onde ele tinha enfiado a faca, mas não havia sangue.

Eu estava ainda me contorcendo, fiquei mais um tempo ali, assim naquela agonia, me contorcendo e berrando.

Parei quando achei que estaria seguro e ele não mais voltaria, pegadinha do malandro iéié... Ele tinha errado a facada, não havia atingido meu estômago, e os meus berros eram falsos.

Eu levantei, chamei pelas meninas, que deveriam estar escondidas no mato ali por perto. Elas apareceram brancas, pálidas e com os celulares em mão chamando e falando com a polícia e uma falava aos berros:

- nós fomos assaltadas aqui no parque Tanguá!! ... meu amigo levou uma facada, está ferido, sangrando!!!

Eu interrompi, e falei sóbrio:

- não estou sangrando, ele não me acertou!!! Não precisa de ambulância não!!

Ela falando ainda aos berros com o atendente da polícia:

- tá bom, ... olha não precisa mais chamar a ambulância.... estamos aqui no parque Tanguá .... vamos ficar esperando vocês chegarem!!!

A outra menina estava sem reação parada, quieta e olhando para mim sem me ver, fui lá abracei ela, e falei:

- tá tudo bem! já passou! Ele já foi embora, e não voltará!

Ela se aconchegou-se em mim e me abraçou fortemente. Eu dei um gemido fraco:

- ai!!!

Elas falaram ao mesmo tempo:

- você falou que ele não acertou?? Porque está gemendo então???

Eu respondi:

- sim, ele não me acertou!! Este gemido é dos hematomas do pacote, do tombaço que levei.

Até aquele momento não tinha sentido nenhuma dor, devia ser a adrenalina.

E comecei a procurar onde o corpo doía, onde eu sentia dor, enquanto falava para elas que os gritos, os berros eram tudo encenação, pois quando vi que não mais conseguiria segurar o braço dele eu me preparei para berrar com força para assustá-lo, e sutilmente eu desviei seu braço com a faca, e que não me atingiu, e falei para elas:

- deixe eu até eu ver se rasgou minha blusa, e minha camisa?

Olhei não havia marca, nada de perfuração, nenhum corte na minha roupa, e inexplicavelmente minhas roupas estavam inteiras, não havia nenhum rasgão do pacote que tinha levado, só estavam sujas com folhas e gramas secas que repousavam na calçada.

Eu tinha um hematoma na mão, tinha esfolado ela no tombo, era o único hematoma visível para quem me olhava. Tinha também um esfolado nas costas, no cotovelo, na coxa direita e na coxa esquerda, eram esfolados feio que estavam escondidos embaixo das roupas, na verdade estavam quase que em carne viva.

O hematoma da coxa direita deveria ser devido a fricção do tecido e do celular que estava no bolso.

Putz! meu celular novinho, que tira foto em seqüência, tem MP3, rádio AM/FM, TV por assinatura, computador de bordo, e mais coisas que não cheguei a descobrir totalmente, e nem aqui no Brasil tinha sido lançado, pois havia comprado a pouco dias no exterior, na Ciudad de Leste, no Paraguay e tinha pago uma grana.

Tirei ele do bolso e agora estava lá todo moído, visor quebrado, sem sinal, destruído totalmente, agora tinha desanimado ... meu celular novinho!!! Quase que chorei, mas me segurei.

Meu corpo estava esfriando, a adrenalina tinha baixado e agora eu começava a sentir as dores do tombo, da queda, do pacote que tinha levado, meu corpo estava ardendo. E cadê a polícia que não chegava para registrarmos a ocorrência, já haviam se passado uns vinte minutos e nada.

Minha amiga ligou de novo e aos berros estava reclamando. Levaram um bom tempo para chegar, e quando chegaram estavam com uma má vontade, eram os guarda municipais que anteriormente estavam lá no parque, e falaram que não tinham visto ninguém na rua quando eles saíram.

Ficamos desconfiados que os guarda estavam de treta com o vulto, que não tinha como ser possível eles não terem visto o vulto, não tinha outro caminho por onde ele estivesse vindo, sem passar pelo carro deles.

Ficamos extressados mais um pouco com os guarda, eles foram embora. Fui lá peguei as últimas três latinhas de cerveja que estavam lá ainda intactas, e fomos embora tomando elas.

Já tinha amanhecido e não tínhamos visto o sol nascer, eu estava cansado, mas antes passei na farmácia comprei um secante para os ferimentos e enfaixei-o-os, deixei as meninas no apartamento delas e fui para casa dormir.

Meu corpo estava todo doído, e iria ter que levantar cedo e levar minha mãe em algum lugar as sete da manhã, eram 6 e meia quando eu adormeci, sonhando ou pensando que a noite poderia ter terminado diferente, eu dormindo nos braços e no colo das duas, se não fosse por um vulto f.d.p.

Juvenal Tiodoro
Enviado por Juvenal Tiodoro em 22/06/2011
Código do texto: T3051077
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