A LÓGICA DO JOÃOZINHO
A professora explicava para os alunos o que era lógica.
Após a lição, querendo a certeza de que a gurizada tinha apanhado o sentido da coisa, pediu ao Pedrinho que desse um exemplo.
Pedrinho falou:
- Se um menino for à praia com seus pais, e nesse dia o mar estiver com muitas ondas, certamente ele ouvirá os avisos da mamãe para ele tomar banho só na beira da praia.
Nada de se afastar dali.
Mas o menino, teimoso, quer nadar e avança demais no mar: quase morre afogado.
Seus pais salvam-no antes que ele se afogue. "fessora", eu acho que o menino que desobedece aos pais, logicamente corre perigo de acidente.
Pedrinho recebeu elogios da mestra e aplausos doa coleguinhas.
Nesse momento Joãozinho se levantou e disse:
- Professora, eu acho que a lógica não é uma coisa muito certa.
- Como assim? Perguntou, admirada, dona Márcia.
- Eu moro num edifício com 6 andares - começou o Joãozinho -, e cada vez que volto para casa tenho o hábito de tocar as campainhas de todos os apartamentos enquanto subo pela escada.
- Joãozinho fez uma pausa e olhou sério a professora.
- E depois? - perguntou a professora - , qual é a falta de lógica?
- "Fessora", logicamente eu deveria ser conhecido como o Joãozinho das Campainhas, não é?
Mas a verdade é que todos me chamam de "o filho da p#§@" do 5º andar.