Não revelo o nome
Tinha um nome tão desconexo
E a sua vergonha era o reflexo
Sempre atendia pelo apelido
Mas pelo nome não dava ouvido
Se alguém queria fazer intriga
Sua identidade, virava briga
A sua marca vem do batismo
Mas o jogava em um abismo
Nunca mostrava o seu registro
Para se esquivar usava Cristo
Para sua mãe ele era um xodó
Seu nome era homenagem a avó
Já como adulto ainda era o Nenê
Não leiam em voz alta o seu RG
Ainda vai se livrar do insucesso
Mudar seu nome virou processo
Ao pé do ouvido do magistrado
Contou o quanto era insultado
O juiz deu a sentença indignado
Seu nome hoje é ....... do Prado