Agora eu entendi, uma coisa se encaixou na outra!
Primeiro o MEC autoriza a distribuição de uma cartilha que diz que o errado é certo, que não existe mais concordâncias nem plurais. Aliás, a única concordância que eu vejo ultimamente está justamente onde não caberia. A concordância do governo com certas coisas, com certas desexplicações e multiplicações. E já que falei sobre multiplicação, o que diríamos das 7 milhões de cartilhas que o tal do MEC gastou R$14 milhões para imprimir, mas que ensina que 10-7=4? Desde quando? Ah, já sei, a estória é essa:
"Era uma vez, numa remota civilização, onde havia um povo que usava um chapeuzinho vermelho, que não sabia ler, nem escrever e, muito menos, fazer contas. Aí, o povo do chapeuzinho vermelho perguntou bem assim para a sua "governanta":
- Nossa, pra que esse livro tãããããão incoerente, governanta? É pra te tapear melhoooooorrrrrrrr, Chapeuzinho! - Mas pra que essa soma tão estranha, governanta? - É pra te roubar melhoooorrrrr, Chapeuzinho!
E assim, o povo do chapeuzinho vermelho vivia, engambelado, roubado e achando que estava vivendo feliz para sempre!"