QUEM PROCURA, ACHA
Um desses representantes do povo, que gosta de ser chamado de político, morador de uma cidade integrante de um grande conglomerado popular, andando numa das ruas da periferia encontra um garoto que sem nenhum acanhamento lhe pede uns trocados para matar a sua fome:
- Moço, me dá um trocado para eu comprar um pão.
O político, envolto de um espírito mais que altruísta, entende que era a hora de ajudar aquele garoto e decide interrogá-lo antes de lhe entregar algum dinheiro ou comida, e o faz de forma bastante carinhosa:
- Meu filho, por que você está aqui sozinho? Você mora perto daqui?
O garoto, por sua vez, nada responde.
- Meu filho, você estuda, trabalha, freqüenta alguma igreja?
E o garoto permanece calado.
- Meu filho, você tem irmãos pequenos, irmãs pequenas?
Ante aquela bateria de perguntas, o garoto resolve quebrar o silêncio, respondendo-lhe que tinha três irmãos pequenos e duas irmãs gêmeas, ainda de colo.
O representante do povo não satisfeito com o resultado de seu interrogatório resolve fazer mais algumas perguntas:
- Meu filho, você tem mãe? Tem pai? E os seus avós, eles moram perto daqui?
E o garoto responde que não sabia onde seus avós moravam.
- E a sua mãe, e o seu pai, onde eles estão?
E ele responde que o pai dele tinha ido embora e que a mãe dele estava à procura.
- Meu filho, a sua mãe já encontrou seu pai? – pergunta o político, com certa ansiedade.
E o garoto, esboçando um ar de felicidade, responde:
- Eu tenho plena certeza que ela não irá encontrá-lo lá onde ela está procurando...
- Mas por que você tem essa certeza, meu filho? – pergunta aquele representante do povo.
E o garoto responde:
- Por um motivo muito simples, meu senhor. Desde a primeira pergunta que o senhor me fez, tem me chamado de “meu filho”... e isso é muito estranho.
- Não estaria eu diante desse homem que minha mãe diz que é meu pai e que ela o tem procurado em vão já há bastante tempo?
Um desses representantes do povo, que gosta de ser chamado de político, morador de uma cidade integrante de um grande conglomerado popular, andando numa das ruas da periferia encontra um garoto que sem nenhum acanhamento lhe pede uns trocados para matar a sua fome:
- Moço, me dá um trocado para eu comprar um pão.
O político, envolto de um espírito mais que altruísta, entende que era a hora de ajudar aquele garoto e decide interrogá-lo antes de lhe entregar algum dinheiro ou comida, e o faz de forma bastante carinhosa:
- Meu filho, por que você está aqui sozinho? Você mora perto daqui?
O garoto, por sua vez, nada responde.
- Meu filho, você estuda, trabalha, freqüenta alguma igreja?
E o garoto permanece calado.
- Meu filho, você tem irmãos pequenos, irmãs pequenas?
Ante aquela bateria de perguntas, o garoto resolve quebrar o silêncio, respondendo-lhe que tinha três irmãos pequenos e duas irmãs gêmeas, ainda de colo.
O representante do povo não satisfeito com o resultado de seu interrogatório resolve fazer mais algumas perguntas:
- Meu filho, você tem mãe? Tem pai? E os seus avós, eles moram perto daqui?
E o garoto responde que não sabia onde seus avós moravam.
- E a sua mãe, e o seu pai, onde eles estão?
E ele responde que o pai dele tinha ido embora e que a mãe dele estava à procura.
- Meu filho, a sua mãe já encontrou seu pai? – pergunta o político, com certa ansiedade.
E o garoto, esboçando um ar de felicidade, responde:
- Eu tenho plena certeza que ela não irá encontrá-lo lá onde ela está procurando...
- Mas por que você tem essa certeza, meu filho? – pergunta aquele representante do povo.
E o garoto responde:
- Por um motivo muito simples, meu senhor. Desde a primeira pergunta que o senhor me fez, tem me chamado de “meu filho”... e isso é muito estranho.
- Não estaria eu diante desse homem que minha mãe diz que é meu pai e que ela o tem procurado em vão já há bastante tempo?