Bahia é melhor que Paris
Depois de tanto estropício
Refém daquele hospício...
Carrapatos e carrapichos
Grávido dos malefícios
Nada como fugir do frio
Lá do Balneário sul maravilha
Agora gela até os pentelhos
Vir à Bahia de avião ou navio
Vestir uma pequena sunga
Pra ventilar a tua bunda
Com um chopinho gelado
Acarajé bem apimentado
Caranguejo chamando no prato
Vestido com minúscula regata
Longe de tanta bravata
E com a pele bronzeada
Nada como ser vira-lata...
Cultuando o bom viver
A toda hora um prazer
Como bem dizia o profeta
Stanislaw Ponte Preta...
Zapata?! Que o raio a parta!
Não adianta ligar pra pirata
Que assim eu não infarto!
Dá licença aí então sua besta
Que eu vou dar um cheiro...
Meter no mar o bedelho
Um mergulho, um abraço e um beijo
Vou matar cada um dos desejos
Aqui ao lado... Desta linda mulata!
De belas nádegas arrebitadas.
Hildebrando Menezes