UMA BOA ALTERNATIVA
Joãozinho é um garoto muito querido por todos os moradores de sua vila, principalmente pelas garotas do seu colégio. A casa onde ele mora mais parece um santuário. Garotas entram e saem a todo instante e ele, muito sagaz, namora uma boa parte delas.
Seus pais, pessoas simples e sem nenhuma malícia, não entendem direito a razão de tamanho assédio e até contam para os vizinhos que talvez isso ocorra devido ao fato de seu filho ser o melhor aluno da classe onde estuda. E, por incrível que pareça, é justamente isso o que ele diz para os seus pais tentando, desta forma, justificar a presença de suas colegas, com tamanha freqüência, na sua residência.
A sua fama de garoto bonachão tem se espalhado pelas vilas circunvizinhas e ele está ficando cada vez mais conhecido, principalmente pela platéia feminina. Há uma verdadeira fila de garotas querendo namorá-lo e ele não tem deixado por menos.
Certo dia, ele aguardava na sua casa uma garota que havia conhecido há pouco tempo e esqueceu que já havia marcado um encontro com outra, praticamente no mesmo horário.
Em princípio, ele não sabia o que fazer com a chegada, quase simultânea, das duas garotas, mas por ser um garoto vivaldino, bem como por não querer perder a sua fama de “garoto amigo de todos”, logo encontrou uma alternativa sutil para aquele impasse.
A primeira garota chegou e ele a levou rapidamente para a porta dos fundos, convidando-a, gentilmente, a se retirar. Em seguida, assim que a segunda garota adentrava na sua sala de estar, ele a recebeu meio assustado, proferindo em voz branda, num tom um pouco alto e de forma bem pausada, as seguintes palavras:
- Entrada!!! Saída!!!
Pelo que se sabe a respeito do desfecho desse episódio, a sua mais nova paquera que se deduz chamar-se Ada, deve ter ficado perplexa com aquela forma inusitada de se receber alguém. Contudo, a garota que chegou primeiro que devia chamar-se Ida, acredita-se, não deve ter sabido o porquê de ter sido convidada a sair tão rápido do espaço que antes ocupava para em seguida ele ser preenchido pela outra.
Os fofoqueiros de plantão têm dito que em várias outras ocasiões essa mesma cena tem se repetido. Tem havido um revezamento natural. Ora a garota Ada tem chegado primeiro, ora a garota Ida tem chegado por último e o garoto Joãozinho, esperto que o é, tanto numa situação quanto na outra, tem-se saído muito bem...
Joãozinho é um garoto muito querido por todos os moradores de sua vila, principalmente pelas garotas do seu colégio. A casa onde ele mora mais parece um santuário. Garotas entram e saem a todo instante e ele, muito sagaz, namora uma boa parte delas.
Seus pais, pessoas simples e sem nenhuma malícia, não entendem direito a razão de tamanho assédio e até contam para os vizinhos que talvez isso ocorra devido ao fato de seu filho ser o melhor aluno da classe onde estuda. E, por incrível que pareça, é justamente isso o que ele diz para os seus pais tentando, desta forma, justificar a presença de suas colegas, com tamanha freqüência, na sua residência.
A sua fama de garoto bonachão tem se espalhado pelas vilas circunvizinhas e ele está ficando cada vez mais conhecido, principalmente pela platéia feminina. Há uma verdadeira fila de garotas querendo namorá-lo e ele não tem deixado por menos.
Certo dia, ele aguardava na sua casa uma garota que havia conhecido há pouco tempo e esqueceu que já havia marcado um encontro com outra, praticamente no mesmo horário.
Em princípio, ele não sabia o que fazer com a chegada, quase simultânea, das duas garotas, mas por ser um garoto vivaldino, bem como por não querer perder a sua fama de “garoto amigo de todos”, logo encontrou uma alternativa sutil para aquele impasse.
A primeira garota chegou e ele a levou rapidamente para a porta dos fundos, convidando-a, gentilmente, a se retirar. Em seguida, assim que a segunda garota adentrava na sua sala de estar, ele a recebeu meio assustado, proferindo em voz branda, num tom um pouco alto e de forma bem pausada, as seguintes palavras:
- Entrada!!! Saída!!!
Pelo que se sabe a respeito do desfecho desse episódio, a sua mais nova paquera que se deduz chamar-se Ada, deve ter ficado perplexa com aquela forma inusitada de se receber alguém. Contudo, a garota que chegou primeiro que devia chamar-se Ida, acredita-se, não deve ter sabido o porquê de ter sido convidada a sair tão rápido do espaço que antes ocupava para em seguida ele ser preenchido pela outra.
Os fofoqueiros de plantão têm dito que em várias outras ocasiões essa mesma cena tem se repetido. Tem havido um revezamento natural. Ora a garota Ada tem chegado primeiro, ora a garota Ida tem chegado por último e o garoto Joãozinho, esperto que o é, tanto numa situação quanto na outra, tem-se saído muito bem...