'' KEM KE' KOMÊ...kem ke' ? "

        Kem kise' komê eu tenho para vender ...kibe, pankeka de karne , keijadinha....vem, pamonha, vem ke tem,  ke eu tenho o ke oce ke` komê...kibeeeeee, olha ooookibeeeee....aaapankekaaaaa....

            Assim gritava o turku Nacib na rua da minha casa, pedalava sua bicikleta velha, uma cesta grande na frente amarrada e vendia estas delicias , limpinhas e kentinhas delicias, feitas pela dona `` Naciba``, komo ele mesmo dizia...nunka ninguem viu ou konheceu esta tal de dona..vai ver ke nem existia, era ele mesmo kem fazia...rsrsrs..

            E a molekada marvada quando eskutava ja` se punha de orelha em pe` e respondia :-

            Sei la` kem ke`...eu sei ke kero e moedas na mão comprando kibes e pankekas do turku Nacib e fazendo konfusão , deixando o turku maluku e ele perguntando...kem ke deu dinheiro a menos, e a molekada marvada respondendo :-

           Sei la` kem foi...sei la' kem e', eu não fui, e saiam correndo kom os kibes e pankekas nas mãos...mas o turku Nacib dava o troko na molekada, oferecia bala de graça, os tontos pegavam e chupavam, eram balas de sal...quase vomitavam, o turku ria, pedalava longe ,dava adeus e ia embora...turku danado!!!

            E foi assim ke eu kresci, fazendo parte desta turba danada, eu e Maristela, das meninas eramos as unikas duas a viver no meio dos meninos fazendo ''arte''...e ke artes faziamos, da pa' virada e enterrada....tempo bom, tempo gostoso....delicioso!!!

            Pudera, diz hoje Maristela, os meninos, molekes danados, eram so' nossos, de nos duas...quer mais? quando brinkavamos de ``tudo que seu chefe mandar fazer tem ke fazer `` magina quando era eu ou Maristela kem davam as ordens?.....bate na bunda e vai se eskonder....eu ou ela iamos ao galpão dos fundos da makina de deskaskar arroz...era akela palha por la, ke davamos aos molekes danados....ki dilicia!!! akele tempo se akabou...kontinua este outro do momento...ki dilicia!!!

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AMELIA BELLA
Enviado por AMELIA BELLA em 25/04/2011
Código do texto: T2930259
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