O “oi” da menininha

 

 

                               Não canso de repetir que meu encontro tardio com o grande poeta Mario Quintana, através dos livros, me fez ficar muito amigo dele. Como já disse alguém, você estabelece   com ele uma tremenda afinidade, com   quem  faz um amigo.

                                                

                            Foi o meu caso – e que interessante-  todas minhas melhores amizades e meus melhores amores sempre aconteceram à primeira vista!

                           Conhecê-lo foi decisivo para escolher o caminho do bom humor na vida.

                             Quando quero me livrar de uma tristeza qualquer, pego logo um dos seus livros, é remédio certo para voltar rápido o meu bom humor.

                            Assim, acho bom brindar meus leitores com essa passagem que ele nos conta em um dos seus livros:

                              “ Sete aninhos

                                 Hoje ganhei o meu dia. Sabem por quê?

                                 Maria da Graça avista-me na porta do café, atravessa a rua ao meu encontro,  ofereço-lhe uma coca-cola, um sorvete, qualquer coisa  para o gosto dos seus sete aninhos. “Eu só vim lhe dar um oizinho”, diz ela.”