A loira e o Cemitério.

A Loira errou o ponto e desceu do ônibus na estrada deserta. Procurando um barzinho de estrada, encontrou um abrigo de parada perto de um muro alto e resolveu descansar. Anoiteceu, começou a chover e nenhum ônibus passou. Percebeu que o muro era um Cemitério desativado e que correria perigo se passasse a noite alí. Tremendo de medo começou a rezar, e de repente, do nada, parou um carro todo apagado na sua frente. Do jeito que estava, nem pestanejou, correu, abriu a porta e sentou no carona. Não tinha ninguem no volante e o carro começou a se movimentar lentamente sem o ruído do motor, seu coração disparou. Chegou uma curva e mesmo no escuro ela viu uma mão enorme virando o volante. Mais na frente outra curva, e a mão apareceu novamente. Ela abriu a porta e saiu desembestada. Por sorte, logo em frente tinha um boteco e ela entrou gritando. Em seguida chegaram dois sujeitos enlameados, empurrando um carro enguiçado e um falou para o outro: _Olha aquela loira retardada que entrou no carro !

Alberto Santos
Enviado por Alberto Santos em 21/03/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2862571
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