Para quem escreve HUMOR
ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O Sétimo Desafio dos Escritores da Câmara dos Deputados.
Agora o Desafio está dividido em 3 Partes de seis semanas, cada parte com 4 categorias diferentes, o fim de uma marca o início da outra.
veja:
DE 21de março a 28 de abril-GÊNEROS: Humor, Artigo, Infanto-juvenil, Poesia
DE 18 de abril a 29 de maio-GÊNEROS:Conto, Cartas, Teatro ,Haikai
De 30 de maio a 10 de julho-GÊNEROS:Mini-Conto, Crônica, Discurso, Soneto
Para se inscrever, envie um trabalho seu no gênero desejado para um dos dois e-mails abaixo acompanhado de uma ficha com seus dados (nome, telefones, especialmente celular que receba mensagem de dados, idade, breve currículo, endereço, cidade, estado, país, e-mail e nome que deseja usar no concurso que pode ser o próprio ou pseudõnimo)
desafiosdosescritores@uol.com.brliteraturadecamara@uol.com.br
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Como nesta segunda-feira, dia 21/03 já se encerra a primeira etapa, o texto enviado na categoria HUMOR deve atender à seguinte orientação (para as demais categorias, dê uma olhada na página do desafio):
O grande incêndio de Roma teve início na noite de 18 de Julho, no ano 64 d.C., no núcleo comercial da antiga cidade de Roma, em volta do Circo Máximo.
O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em insulae, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias. O antigo Templo de Júpiter Stator e o Lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.
Nero e o incêndio de RomaExistem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que os moradores que habitavam as construções de madeira, usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.
Outra versão famosa, porém desmentida pelos historiadores, é de que o imperador Nero teria ordenado o incêndio com o propósito de reconstruir a cidade de acordo com um projeto arquitetônico que a tornaria ainda mais majestosa. Há ainda a versão (também insustentável), concebida por romancistas cristãos pósteros que, atribuindo ao imperador a condição de demente, pretende que ele provocou o incêndio para inspirar-se, poeticamente, e poder produzir um poema, como Homero ao descrever o incêndio de Tróia. No romance "Quo Vadis" [1], ele é mostrado tocando sua lira, enquanto Roma ardia.
Na verdade, no momento do incêndio, Nero estava em outra cidade e, ao saber do ocorrido, retornou a Roma, esforçando-se para socorrer os desabrigados, inclusive mandando abrir os jardins de seu palácio para acolhê-los. Todavia, o fato de, posteriormente, ter usado seus agentes para adquirir, a preço vil, terrenos nas imediações de seu palácio, com a provável intenção de ampliá-lo, tornou-o suspeito, junto ao povo, de ter responsabilidade no sinistro [2].
Para Massimo Fini, Nero teria sido caluniado, por historiadores romanos e cristãos, nesse episódio do grande incêndio de Roma[3]
[editar] Os cristãos e o incêndio de RomaNão se sabe exatamente o momento e as razões que levaram os cristãos a serem acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também romanos (como Tácito e Suetônio, cujas obras denotam acentuada antipatia pelo imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se tornado "bodes expiatórios" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma. De fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como «superstição nova e maléfica» [4] enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter injustamente culpado os Cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam as mais severas punições porque cometiam "infâmias" e eram "inimigos do gênero humano" [5].
É até possível que alguns cristãos fanáticos, imbuídos de conceitos apocalípticos, tenham proclamado, publicamente, que o incêndio era um castigo divino pelos "pecados" dos romanos, e que prenunciava o novo advento do Cristo, o que teria tornado todos os cristãos suspeitos de implicação naquela calamidade[6].
SEU DESAFIO:
Conte-nos o incêndio de uma capital moderna, naturalmente, com humor e provocação, mas que tudo fique bem explicadinho.