tudu curpa da marvada!

Eu tava lá no terrero

Ca tar da marvada na mão

Mas cu tar “Véio Barrero”

Nem o diabo pode não!

Espia só o que sucedeu

Dispois que bebi uns golim

Minhas vista escureceu

I eu num cube mais nimim

Fui me achegano pra dentro

Achei qui o chão ia siabri

E dispois desse momento

Nadica di nada mais vi

Os meu zóio se afechano

Eu me adeitei no sofá

O juízo foi se anuviano

Antis da pinga si acabá!

OBS: essa poesia foi inspirada numa foto que um amigo meu tirou da avó dele dormindo no sofá com uma garrafa de Velho Barreiro na mão!!! Na verdade foi uma encomenda, ele me pediu um poeminha pra foto!!!

Mi Guerra
Enviado por Mi Guerra em 05/03/2011
Código do texto: T2830284