tudu curpa da marvada!
Eu tava lá no terrero
Ca tar da marvada na mão
Mas cu tar “Véio Barrero”
Nem o diabo pode não!
Espia só o que sucedeu
Dispois que bebi uns golim
Minhas vista escureceu
I eu num cube mais nimim
Fui me achegano pra dentro
Achei qui o chão ia siabri
E dispois desse momento
Nadica di nada mais vi
Os meu zóio se afechano
Eu me adeitei no sofá
O juízo foi se anuviano
Antis da pinga si acabá!
OBS: essa poesia foi inspirada numa foto que um amigo meu tirou da avó dele dormindo no sofá com uma garrafa de Velho Barreiro na mão!!! Na verdade foi uma encomenda, ele me pediu um poeminha pra foto!!!