Azeda.
Meu paladar amarga
Cadê..Cadê…
Sua formosura.
Você uma otopia cabeluda.
Sou sorriso foi embora.
Tristeza me assola.
Devora,se fico me atola.
Cadê…cadê…
Quero ouvir teu gargalhar.
U…u…u…
Segura minha mão.
Corro pela areia.
Se te mordo me estonteia.
Deixo marcas.
Onde sol acolhedor
Abre estrada em corredor.
Queima minha pele.
Fere…
Nada faz que  me atrele.
Você era tão risonho.
E agora fora de meu sonho.
Sou maçã verde.
Não me acenda.
A maçã do amor
a outra passou
e de mim te tirou.
Ah…ah…
Fico aquí
e não sei mais sorrir.
Vou morder o azedume,
tua esposa, teu legume
Tá na hora vê se assume
Se a maçã apodrecer
Ninguém mais vai te QUERE
R!
Regina Ferreirinha
Enviado por Regina Ferreirinha em 07/02/2011
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