PHILOSOPHANDO COM PH
PHILOSOPHANDO COM PH
Na sua caixinha de pandora que é sua vida, “ELA” faz indagações existenciais conflitantes consigo mesma; e, ainda nos coloca de coadjuvantes.
Como nascemos? De onde viemos?
Porque somos desse jeito e não de outro?
O que, ao longo do nosso processo de desenvolvimento, fez com que sejamos como somos (parecidos com besouros rola bosta)?
Porque vivemos em conflitos (fruta ou espeto)?
O que é preciso fazer para ser mais feliz?
Como nos relacionamos com a natureza, com a idéia de vida e de morte?
Essas questões povoam o imaginário do ser humano desde tempos remotos, com “ELA” não seria diferente. A preocupação, do ser humano, com essas questões remonta a própria origem da humanidade.
Sabe “ELA” e não sabemos nós, que a psicologia é a provável ciência que tenta respondê-las.
Pois bem, a psicologia, como toda produção humana, remete as necessidades de uma determinada cultura, de uma sociedade, portanto para compreendê-la precisamos compreender os diversos períodos da história da humanidade.
Atualmente, graças ao dilema vivido pelas ciências humanas, ou seja, quanto mais busca a neutralidade científica e objetividade; mais se distancia de sua humanidade, mas constantemente traz novas concepções de ciência humana.
Donde se vê que cada indivíduo é produto do meio onde vive com características deste meio.
Veja os experimentos.
Se de uma dúzia ou mais de bebês saudáveis, bem formados, pegarmos um e criá-lo, numa pocilga; com certeza ele será um político porco. Mamará na porca; roncará ao dormir; revolverá a terra a procura de comida. Alimentar-se-á, com prazer, de lixo e restos orgânicos; e, nos sacaneará em benefício próprio.
Se pegarmos outro bebê, deste mesmo lote, aleatoriamente, educá-lo para se tornar qualquer tipo de especialista; médico, advogado e/ou físico; ele o será, em detrimento dos porcos.
Ainda se pegarmos um terceiro e treiná-lo para ser um assassino, mendigo e/ou ladrão, ele o será, em favor dos advogados e sem prejuízo para os porcos.
Não interessando seus talentos individuais, nem tendências, muito menos habilidades ou vocações; tão pouco a raça de seus ancestrais. É fruto de orientação psicológica, onde tudo que é vivido é percebido e tende a assumir a forma com simetria, harmonia e concisão, do que é passado ao ser em formação.
(outubro/2009)