APP - Capítulo 01

Rio de Janeiro, setembro de 2004. Sol, dia bonito, praia lotada, pássaros cantando nas árvores, muita movimentação nas ruas, trânsito caótico, assalto, tiroteio, ônibus hiperlotado, brigas em botecos, pagodão no bar da esquina, venda de “pó” e “pedra” na “quebrada”, pirataria no calçadão, mulher bonita, o centro da cidade bombando...

Mas, em um bairro calmo da “Cidade Maravilhosa”, mais precisamente no Leblon (ao lado do prédio da Helena), mora um rapaz um pouco estranho chamado João. Ele, apesar da boa forma física e estética, tinha algumas atitudes e hábitos um tanto inconvenientes, como viver com o “ranho” escorrendo do nariz, cabeleira despenteada, roupas um tanto ultrapassadas na moda, enfim, era um tremendo “Zé Mané”. Mas num belo dia, a vida de João mudaria completamente...

Seria um dia como um outro qualquer em sua vida. João se acordou ao som dos pássaros (num estado extremamente apavorante). Ele se arrumou e foi até a cozinha, preparar seu café da manhã. Ele desceu as escadas e ao entrar na cozinha, teve uma grande surpresa: ele encontra uma linda moça, negra, de corpo escultural, em posição “de quatro”, “privilegiando” a vista de João.

João ficou estático, sem ação alguma, ao ver aquele monumento de mulher na sua frente e ainda por cima, sem calcinha... A moça percebeu a presença de João na cozinha, observando-lhe pelo reflexo do fogão, mas não ficou assustada. Muito pelo contrário, achou bem legal.

O rapaz fica a observar a moça limpando o chão, quando por um instante, sentiu algo estranho agindo em seu corpo e num ato involuntário, dá um tapa no bumbum da moça, que num jeito safado que tinha, deu apenas um grito bem obsceno: - Ah!

João então pergunta:

- Quem é você, que está aqui, tão confortável, em minha casa?

- Meu nome é Rosinha, a nova empregada. – ela se levanta e vai em direção a João – Mas você pode me chamar de Roseira de Fogo!

Ed Classic
Enviado por Ed Classic em 27/01/2011
Código do texto: T2754546
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.