Em recente e divertida viagem pelo nordeste brasileiro passamos por especiais lugares do nosso país. Com esposa, filhas, mãe e sobrinho navegamos pelos imponentes cânions do Rio São Francisco e visitamos umas das importantes usinas hidrelétricas de Paulo Afonso.
Em seguida, após cruzar de carro o peculiar sertão nordestino, em especial a região do Raso da Catarina, terreiro predileto do cangaceiro Lampião, fomos ao belo litoral norte baiano. Na bem frequentada Praia do Forte, conhecemos o interessante projeto Tamar, de proteção às tartarugas.
Em Salvador, depois de uma visita ao Pelourinho, com a criançada já reclamando de fome, buscamos na Cidade Baixa um restaurante para almoçar. Como pouco conhecia a histórica capital baiana, saí em busca aleatória de um self service para acalmar o estômago dos turistas.
Ao avistar a primeira placa fui logo entrando com o carro. No estacionamento percebi que se tratava de um estabelecimento diferenciado, de muito luxo. Não deu mais pra recuar, as crianças correram e sentaram-se à mesa que nos foi indicada, com vista para a belíssima Baía de Todos os Santos. Estávamos no Amado, um dos mais premiados restaurantes de Salvador.
Depois de provar diferentes pratos e receber a conta, indaguei ao garçom sobre o delicioso mas tão caro peixe servido no almoço. Com a informação do chef, o simpático garçom voltou dizendo que o pescado vinha das bandas do Pará.
Na verdade, ainda deslumbrados com o luxuoso ambiente, descobrimos que saímos do extremo norte do Brasil para nos deliciar com uma apetitosa pescada amarela originária da piscosa costa do nosso rico Amapá.
(imagem Google)