ERROU A BULA: BEBEU TODAS!

Nosso amigo Teco do Julico, professor de educação física é chegado em um goró. Sua esposa fez promessas, novenas,rezou terços para ver se ele parava, em vão. Certa vez, Teco resolveu dar um merecido descanso ao velho e cansado fígado. Passou dias, semanas, meses sem colocar nada de álcool na boca. Sua esposa ficou satisfeita, acreditou que ele parava de uma vez por todas.

Teco toma conta do armazém de Julico seu pai, que ficara viúvo. Todos os dias ele vai em sua casa, almoça, faz a marmita e leva a bóia para seu pai. Sábado passado, ele fechou o armazém, foi em sua casa e a empregada caprichou no almoço: Frango com quiabo e angu, que ele adora. Teco sentiu uma “cosquinha na guela”: veio aquela vontade de beber uma pinga com limão. Falou com a esposa:

-Quer saber de uma coisa? Vou levar a comida do pai primeiro, depois eu venho para almoçar sossegado e “jiboiar” um pouco. Dito e feito, fez a marmita, pegou sua Brasília e foi levar o almoço para o pai. Na volta, passou por um bar, onde vários colegas bebiam cerveja. Um deles o chamou para a mesa. Teco não se fez de rogado, estacionou a Brasília e foi beber com eles. Bebeu e bebeu, tirando o atraso. Lá pelas tantas, lembrou do almoço e resolveu ir embora. Chegou à casa trocando as pernas e cantando bem alto:

-Boemiaaaaaaaa.... aqui me tens de regresso... Sua esposa irritada já foi recebê-lo falando:

-Que droga, Teco, você já foi bebê?

Teco além de manguaceiro, é um tremendo gozador, falou com voz pastosa:

-Já fui bebê, já fui criança, fui adolescente, adulto e depois de véio virei alcoólatra...

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