QUE COSSA!

Perdoem-me a palavra, mas preciso contar esta:

Tenho uma bisneta de dois e pouco, Beatriz. Ela fica na Escolinha enquanto a mãe, que é separada, trabalha.

Em algum final de semana, ela passa com o pai. Ele é jovem e dado a falar palavrões quando fica agitado!

Não deu outra. Na volta para casa, numa situação de espanto, a Beatriz soltou um palavrão:

- Caráio... !!

Minha neta espantada lhe disse que não falasse aquele nome que era feio; mas como fazê-la entender o que era “feio”? Afinal, ela tem somente 2 anos e pouco!

A avó Mirian, minha filha, então ensinou à Paulinha que usasse outras expressões de forma bem acentuada naquelas situações de espanto, para condicionar a menininha a novas palavras, já agora aceitáveis.

Por exemplo:

- Noooossa!

- Que coisa!

E assim por diante...

E foi o que minha neta passou a fazer.

Lá um dia, diante novamente a uma situação de espanto, Beatriz exclamou em seu linguajar trôpego, não se esquecendo da lição dada:

-... Que cossa, caráio !

Sua mãe teve que sair de mansinho para poder rir longe dela...

Agora essa historinha corre a família...

E a Beatriz?

Aprendeu a lição. Já substitui o palavrão pelas outras expressões ensinadas...

Menos mal! rsrsrs

Rachel dos Santos Dias
Enviado por Rachel dos Santos Dias em 06/01/2011
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