O Drama do Tabagismo
O drama do tabagismo
Ele era bebum.
Assumido, sumido e destemido.
Além de bebum, pão duro – Ou seria apenas a ausência Da moeda ou a ela relativo?
Bebia e jogava nos cavalos,
O que tinha, não tinha e não teria!
Economizava no lar
Lá havia uma Amélia
Que trabalhava duro para suprir
As necessidades de seus filhos.
Certo dia a TV pifou...
Putz, e agora? Pensou
O bebum que acabara de chegar às 18h00min para o almoço
Trouxe solução.
- Vou zamar meu icic...zamigo, que é meu camarada.
E lá se foi.
Trouxe um vara tripa mais bêbado que ele
A senhora jamais imaginou haver como.
Dias antes a pobre comprou um livro
“O Drama do Tabagismo”
Ela queria viver mais um pouco
E se esvairia de imagens e informações
A respeito da morte que este a levaria...
Os dois amigos estavam de pé
O Disco Arranhado – apelido dado a técnico de tv
Que repetia tudo mais de 1000 vezes
O lia, tentando equilibrar-se
Mesmo sentado
O chefe da casa sem entender nada...
- Você fuma?
- Claro pô e bebo!
Silêncio total, as crianças esperavam ansiosas o retorno da programação
Naquela época não havia grandes coisas a se fazer...
Quando o Disco Arranhado pergunta:
- O minha Dona – tem cegveza? Miegda? Pogque
tges Neze manual, onde tem a parte das peças?
A Dona em prantos gritou:
_Tira esse homem daqui ele não toca nessa televisão!
O chefe:
_ credito não! Zara izzo não! Izzo é livro!
E os dois saíram e o chefe voltou na manhã seguinte pro almoço...
Já pensou?
Crisceu