Cabecinha freqüentava a escola montado na sua bicicleta, modelo antigo, que fora de sua mãe, que Deus levara antes do tempo para o outro mundo.

            Frequentando a turma do domínio público, contaram-me que, certa vez, uma colega de turma perdera o ônibus e então lhe pedira uma carona até sua casa, no que foi plenamente atendida e com muito gosto do rapaz.

            Cabecinha não teve pressa, foi devagar, rodeando aqui e acolá, e a menina nem notou coisa alguma, porquanto distraída, alegre e satisfeita.

            Até que chegaram a casa. Pôde ela notar que a bicicleta era de moça, não tinha quadro como a dos homens... Mas a verdade é que ela chegou aonde queria...

            “Amanhã estarei a sua disposição, falara o amigo”. – Muito obrigada, disse ela, com certeza...

Em revisão.