Zé de Mestre Chagas há muitos anos participa da banda de música de Várzea Alegre. Como seu falecido pai, ele tem a cara dos dobrados tocados em eventos da pequena cidade cearense, especialmente nas salvas da concorrida festa de São de Raimundo.
Anos atrás, ainda solteiro, Zé vivia assediado por sua namorada Adelina, que insistia em casar. Ciente que ainda não possuía condições financeiras para prover as despesas da casa, Zé resistia às súplicas da amada e justificava:
- Adelina, se a gente casa nos vamo morrer de fome...
Mas a romântica namorada, sonhando com o matrimônio, insistia:
- Zé, mas só d’eu olhar pra você eu me alimento.
Finalmente, o músico consentiu e casou com Adelina. Apenas três dias após as núpcias, sentido de perto a dificuldade financeira dos que vivem da música, a esposa reclamou:
- Zé, o que vamos comer, hoje? Eu tou morrendo de fome...
Lembrando das juras de amor da época do namoro, o marido retrucou com ironia:
- Mas, muié, você não dizia que só de me ver se alimentava?
- É Zé, mas a fome tá tão grande que num tou mais nem vendo você.
Colaboração: Klébia Fiúza
(imagem Google)
Anos atrás, ainda solteiro, Zé vivia assediado por sua namorada Adelina, que insistia em casar. Ciente que ainda não possuía condições financeiras para prover as despesas da casa, Zé resistia às súplicas da amada e justificava:
- Adelina, se a gente casa nos vamo morrer de fome...
Mas a romântica namorada, sonhando com o matrimônio, insistia:
- Zé, mas só d’eu olhar pra você eu me alimento.
Finalmente, o músico consentiu e casou com Adelina. Apenas três dias após as núpcias, sentido de perto a dificuldade financeira dos que vivem da música, a esposa reclamou:
- Zé, o que vamos comer, hoje? Eu tou morrendo de fome...
Lembrando das juras de amor da época do namoro, o marido retrucou com ironia:
- Mas, muié, você não dizia que só de me ver se alimentava?
- É Zé, mas a fome tá tão grande que num tou mais nem vendo você.
Colaboração: Klébia Fiúza
(imagem Google)