CHEGOU AO SEU DESTINO!
Domingo ensolarado acordei mais tarde do que de costume, tomei um banho também como de costume e fui caminhar. Na volta pensei passar na padaria uma que ficava perto de minha casa e que fazia uns pães que não dava vontade de parar de comê-los.
Ao entrar Senhor Francisco logo veio com a notícia, infelizmente hoje não fizemos os pães, desde ontem à noite este lado de cá do bairro está sem energia. Lamentei o ocorrido e levei outro tipo de pão. Ao sair da padaria um sagui safado acerta minha cabeça com o que parecia restos de uma semente. Olhei para cima dei uma gargalhada ao perceber o bicho desconsertado por ter sido descoberto e retornei pra casa.
Ao chegar encontrei meu filho me esperando. Papai será que pode me levar na casa do Fábio? Ele me ligou ainda pouco perguntando se eu não poderia almoçar lá na casa dele. Fabinho era um amigo da escola muito engraçado. Então disse: Levo sim meu filho, mas, onde é mesmo que ele mora? Mora em Jacarepaguá.
Eu que não sou muito chegado a dirigir por aquelas bandas ainda ponderei. Jacarepaguá meu filho? É pai ele deixou o endereço, Rua Panorama No. 120. Tá bom te levo lá. Não fazia à mínima ideia onde aquela rua ficava, mas, eu tinha um GPS e um daqueles que acha a gente até em baixo da cama.
Tomamos café, fizemos uma horinha e lá pelas dez horas, tasquei lá no GPS- Rua Panorama e partir atrás daquele endereço, já pensando que à tardinha teria de retornar para buscá-lo, pensei: Lá se foi meu Domingo, mas, como pai é pai lá fomos nós. Ponte Rio - Niterói, Grajaú, Taquara tudo rapidinho com o GPS, avisando-me todos os radares, certo momento a voz do GPS se pronuncia há oitocentos metros vire a direita e eu prontamente virei no local indicado, não passou mais que um minuto o GPS novamente dispara, há duzentos metros mantenha a esquerda. Nessa altura eu já estava estranhando o lugar, mas, quem sou eu para discutir com aquela máquina maravilhosa, segui as instruções do amigo GPS e fui prestando a atenção em tudo.
Meio desconfiado parei para tomar mais informações e um senhor que parecia estar chegando de uma noitada disse-me, o senhor quer ir pra Rua Panorama? Olha vou enganar não, o amigo ta longe viu? Vire a segunda rua a direita, retorne para a estrada principal, lá o senhor se informa melhor, comecei então a procurar o tal retorno ao virar no lugar indicado pelo senhor, o GPS se manifestou. Há cem metros retorne à esquerda, pensei aquele cara chagando da noitada deve mesmo estar errado e voltei a fazer o caminho indicado pelo GPS.
Eu cada vez mais preocupado, muita gente nas ruas, as ruas foram se estreitando, saí do asfalto e o GPS calado, não falava nada, mais adiante o danado acordou e com aquela voz aguda explicou vire a esquerda eu virei e o GPS novamente disparou “chegou ao seu destino!”
Olhei para frente e deparei-me com a subida de uma favela. Era a favela da Cidade de Deus. Meu Deus! Será que esse que é o meu destino? E o GPS não parava de gritar “chegou ao seu destino!” Subitamente não aguentando mais aquilo, retruquei. MEU DESTINO É O CACETE! Engatei a ré, pisei fundo no acelerador e já combinando com o meu filho, voltemos pra casa.
Domingo ensolarado acordei mais tarde do que de costume, tomei um banho também como de costume e fui caminhar. Na volta pensei passar na padaria uma que ficava perto de minha casa e que fazia uns pães que não dava vontade de parar de comê-los.
Ao entrar Senhor Francisco logo veio com a notícia, infelizmente hoje não fizemos os pães, desde ontem à noite este lado de cá do bairro está sem energia. Lamentei o ocorrido e levei outro tipo de pão. Ao sair da padaria um sagui safado acerta minha cabeça com o que parecia restos de uma semente. Olhei para cima dei uma gargalhada ao perceber o bicho desconsertado por ter sido descoberto e retornei pra casa.
Ao chegar encontrei meu filho me esperando. Papai será que pode me levar na casa do Fábio? Ele me ligou ainda pouco perguntando se eu não poderia almoçar lá na casa dele. Fabinho era um amigo da escola muito engraçado. Então disse: Levo sim meu filho, mas, onde é mesmo que ele mora? Mora em Jacarepaguá.
Eu que não sou muito chegado a dirigir por aquelas bandas ainda ponderei. Jacarepaguá meu filho? É pai ele deixou o endereço, Rua Panorama No. 120. Tá bom te levo lá. Não fazia à mínima ideia onde aquela rua ficava, mas, eu tinha um GPS e um daqueles que acha a gente até em baixo da cama.
Tomamos café, fizemos uma horinha e lá pelas dez horas, tasquei lá no GPS- Rua Panorama e partir atrás daquele endereço, já pensando que à tardinha teria de retornar para buscá-lo, pensei: Lá se foi meu Domingo, mas, como pai é pai lá fomos nós. Ponte Rio - Niterói, Grajaú, Taquara tudo rapidinho com o GPS, avisando-me todos os radares, certo momento a voz do GPS se pronuncia há oitocentos metros vire a direita e eu prontamente virei no local indicado, não passou mais que um minuto o GPS novamente dispara, há duzentos metros mantenha a esquerda. Nessa altura eu já estava estranhando o lugar, mas, quem sou eu para discutir com aquela máquina maravilhosa, segui as instruções do amigo GPS e fui prestando a atenção em tudo.
Meio desconfiado parei para tomar mais informações e um senhor que parecia estar chegando de uma noitada disse-me, o senhor quer ir pra Rua Panorama? Olha vou enganar não, o amigo ta longe viu? Vire a segunda rua a direita, retorne para a estrada principal, lá o senhor se informa melhor, comecei então a procurar o tal retorno ao virar no lugar indicado pelo senhor, o GPS se manifestou. Há cem metros retorne à esquerda, pensei aquele cara chagando da noitada deve mesmo estar errado e voltei a fazer o caminho indicado pelo GPS.
Eu cada vez mais preocupado, muita gente nas ruas, as ruas foram se estreitando, saí do asfalto e o GPS calado, não falava nada, mais adiante o danado acordou e com aquela voz aguda explicou vire a esquerda eu virei e o GPS novamente disparou “chegou ao seu destino!”
Olhei para frente e deparei-me com a subida de uma favela. Era a favela da Cidade de Deus. Meu Deus! Será que esse que é o meu destino? E o GPS não parava de gritar “chegou ao seu destino!” Subitamente não aguentando mais aquilo, retruquei. MEU DESTINO É O CACETE! Engatei a ré, pisei fundo no acelerador e já combinando com o meu filho, voltemos pra casa.