Embora a feijoada seja um prato tipicamente brasileiro, apreciado em todas as regiões do país, sua origem encontra divergências entre os historiadores. A corrente defensora de que a iguaria surgiu nas senzalas explica que os escravos aproveitaram as partes do porco não utilizadas pelas cozinheiras da casa grande para temperar o feijão preto.
  

     Em uma pequena cidade do interior nordestino, na década de noventa, logo após a cerimônia de batizado, o pai e padrinho da criança resolveram organizar uma feijoada para familiares e amigos. Os compadres, colegas de trabalho, dividiram as responsabilidades. Um se obrigou a comprar o feijão preto e o outro a conseguir os ingredientes.

     Ao chegar a sua casa, o pai da criança batizada logo providenciou o feijão e o colocou para cozinhar numa grande panela. Pouco depois os convidados começaram a chegar sem que aparecesse o combinado tempero da feijoada. Até que de repente, bastante suado, surgiu o compadre trazendo na cabeça um grande aparelho de som e duas caixas. Ofegante, foi logo dizendo ao dono da casa:


     - Pronto, cumpade, é só ligar. Taqui o grediente que prometi.


     Decepcionado, o pai da criança recém batizada retrucou:


     - Mas cumpade, tu é muito atroiado. Tu pensa que grediente é só marca de som é?  3 em 1 potente eu também tenho. Era pra tu trazer o grediente da feiojada, homi.


 
Colaboração: Rommel Oliveira
(imagem Google)