O Bobo Sorridente

Ontem (30/11/2010), mais um dia rotineiro, acordei exatamente as 5:45, tomei uma ducha quente, tomei o café diário da minha vó, peguei o material escola, e claro, o livro, livro este que as vezes é auto-identificado por sua capa, o nome do livro é, Sexo é prosa amor é poesia, do Arnaldo Jabor, é um livro serio, mas também, engraçado.

Lendo dentro do onibus, fechando os ouvidos para o barulho infernal, aquele barulho insuportavel que é o funk atual no Rio de Janeiro. Em um certo capitulo do livro em que Jabor nomeia de "O bumbum da Juliana Paes" não é o que aparenta ser, é um bombardeio de graça da parte de Jabor do inicio ao fim. Eu sorria timidamente a cada paragráfo lido, mas em um momento não me contive, abri um sorriso mesmo baixo, mas entusiasmante, todos a minha volta olharam, foi justamente no memento em que o menino trocava seu supérfluo funk, inclusive fitando os olhos em meu rosto aberto por um sorriso. Jabor me fez rir, um riso que chamou a atenção de todos, foram mais ou menos 5 segundos em que todos olharam para meu rosto, mais ou menos 5 segundos de um funk para outro, mais ou menos 5 segundos até eu perceber tudo isso. Eu timidamente abaixei a cabeça, contraindo todos os músculos do meu rosto, fexando o sorriso.

De agora em diante, vou tomar mais cuidado quando ler livros dentro do onibus a caminho da escola, não me envergonho, mais foi uma situação em que merecia uma narração.

P.S.: Recomendo o livro.

Janilson Serra
Enviado por Janilson Serra em 01/12/2010
Reeditado em 03/07/2011
Código do texto: T2647757
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