Anedotas!

Briga de irmãos

No recreio da escola, dois irmãos gémeos do 4º ano começaram a bater-se e repreendi-os: «Que vergonha! Andarem à luta e ainda por cima irmãos!»

«Não são irmãos, professora, são gémeos!», informou-me uma aluna do 1º ano que ouvira a reprimenda.

Mensagem original

Telefonei recentemente para uma amiga e ouvi a seguinte mensagem no atendedor automático:

- «Olá, é possivel que eu esteja em casa, mas estou a evitar falar com uma pessoa de quem não gosto. Deixe mensagem, e se eu não voltar a telefonar, essa pessoa é você.»

Prego no caixão

Sam bebia muito.

- Sabes, Sam - disse um amigo enquanto lhe servia uma bebida. - Cada copo de whisky que bebes é mais um prego no teu caixão.

- Eu sei - respondeu Sam. - Mas já que tens o martelo na mão, podias pregar mais um?

Caixa do correio

Uma amiga pediu-me para substituir o poste carcomido no qual assentava a sua caixa do correio, mas sem estragar a caixa antiga, de estimação. Consegui tirar todos os pregos enferrujados menos um, no fundo da caixa. Para soltar o último prego, pus os braços à volta da caixa e comecei a puxá-la.

Nessa altura, passou um camião e o condutor, pondo a cabeça de fora da janela, gritou:

– Também tentei isso, mas as contas continuaram a chegar.

Honesta

Eu e a minha mulher chegámos a casa um dia e tínhamos uma mensagem de uma amiga dela no gravador de chamadas. Dizia que se candidatara a um emprego e precisava de uma referência – alguém para confirmar que ela era honesta e de confiança –, pelo que dera ao entrevistador o nome da minha mulher.

Além disso, dizia ela, havia um formulário para a minha mulher assinar.

– Mas como não consegui encontrar-te – concluía a amiga –, imitei a tua assinatura.

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Comando da garagem

A minha mulher e a sua amiga Karen estavam a falar sobre equipamento doméstico para poupar trabalho quando chegaram à entrada da nossa casa. Karen disse:

– Adoro o meu novo comando para abrir a porta da garagem.

– Eu também adoro o meu – respondeu a minha mulher, e buzinou três vezes.

Era o sinal para eu sair e abrir a porta da garagem.

Computadores

Dois homens à conversa:

– Achas que os computadores vão substituir os jornais?

– Nem pensar. Não se pode enxotar uma mosca com um computador.

Histórica!

- Al, quando é que compraste um trombone?

- Pedi-o emprestado ao filho do meu vizinho.

- Não sabia que tocavas trombone.

- Não toco. E agora ele também não.

Podia ter sido pior

Frank irritava constantemente os amigos com o seu eterno optimismo. Por mais horríveis que fossem as circunstâncias, ele dizia: «Podia ter sido pior.» Para curá-lo deste hábito, os amigos decidiram inventar uma situação tão má que até mesmo Frank não conseguiria encontrar esperança. Um dia, no campo de golfe, um amigo disse:

– Frank, soubeste do Tom? Ontem à noite, foi para casa, encontrou a mulher na cama com outro homem, matou os dois e depois voltou a pistola contra ele.

– Isso é horrível – disse Frank. – Mas podia ter sido pior.

– Como é que podia ser pior? – perguntou o amigo.

– Bem – respondeu Frank –, se tivesse acontecido na noite anterior, eu estaria morto.

Espanta-espíritos

Após mudar-me para um novo condomínio, a minha vizinha veio dar-me as boas-vindas. No final da visita, disse-me:

– Por sinal, o meu marido disse que lhe oferecia vinte dólares pelos seus sinos «espanta-espíritos».

Eu avisei-a de que os poderia encontrar mais baratos numa loja, mas ela respondeu-me:

– Eu sei, mas ele quer os seus porque são esses que o têm mantido acordado de noite.

Reciclagem

Amante e defensor da Natureza, um amigo meu cedo começou a seleccionar o lixo e a colocá-lo nos diferentes contentores de recolha. Um dia, para que todos partilhassem do seu amor pelo ambiente, colocou à porta da sua casa de praia um dístico que dizia o seguinte: «Aqui, recicla-se!»

Na manhã do dia seguinte, podia ver-se no seu quintal um enorme amontoado de lixo – colchões, frigoríficos, fogões, televisores e até mobílias diversas.

Dívidas e pagamentos

Louie emprestou ao seu amigo Paul 600 dólares – e nunca mais o viu. Um ano depois, os dois esbarraram um com o outro na rua e Louie disse:

– Há muito tempo que não nos víamos. Deves-me 600 dólares, mas vou perdoar-te metade da dívida. Quando é que achas que me podes pagar o resto?

– Tem calma! Acabei de te pagar 300 dólares – respondeu o Paul.

A aposta

Frank e joe viam o telejornal. Um suicida encontrava-se no cimo de uma ponte, e a Polícia estava a tentar dissuadi-lo.

– Aposto contigo cinco dólares em como o sujeito salta – disse Frank.

– Combinado! – respondeu Joe.

Observaram com grande interesse durante uns minutos, até que o homem se atirou da ponte.

– Toma os teus cinco dólares – disse Joe. – Nunca pensei que ele o fizesse.

– Não posso aceitar o teu dinheiro – confessou Frank. – Já tinha passado isto no noticiário das 5.

- Não, não, aceita – insistiu Joe. – Eu também vi o noticiário das cinco, mas não pensei que o sujeito fosse suficientemente estúpido para saltar outra vez.

Encontro de amigos

Desde a minha juventude que tenho mantido contacto permanente com um grupo de amigos.

No Verão passado, os meus compadres, Etelvina e Jorge, foram os anfitriões de mais um encontro que tinha como pano de fundo um acontecimento importante nas suas vidas: o seu filho Ricardo, de 18 anos, tinha saído por um ano para os Estados Unidos.

Apesar dos receios de que a Etelvina se comovesse devido ao facto de nos encontrarmos todos juntos, excepto o Ricardo, o dia decorreu normalmente.

Ao jantar, a Etelvina presenteou-nos com uma rica canja de galinha caseira. O nosso amigo Rui, normalmente o animador dos encontros e não muito dado a sopas, preferiu o frango assado.

Enquanto todos comiam a canja, fez-se algum silêncio. Foi quando a Etelvina, lembrando-se do filho ausente, não conseguiu reprimir os soluços e as lágrimas.

O Rui levantou-se e disse:

– Afinal, também quero canja, parece que está de comer e chorar por mais!