FOFOQUEIROS!
Quem és tú, maldizente?
O que ganhas falando de toda gente?
Por que fazes intriga e difama?
Que mau hábito falar dos outros!
Quando falo com você, tenho medo.
Você diz aos outros o que eu não falei,
mas jura de pés juntos que eu disse.
Que raios de fofoquice!
Sua língua tem a forma de uma Naja
Que cospe veneno para atacar a vítima.
Ora, cansei de gente assim!
Peçonhentos, agressivos e perigosos
Presentes em todo lugar
Só servem para atrapalhar.
Mas como dizia o poeta
Você um dia entrará numa fria:
"Por cima uma laje, debaixo a escuridão.
É fôgo, irmão, é fôgo, irmão!"
De qualquer forma, quando isso ocorrer
Ficaremos livres do teu mexerico, de tua maldade
Algo inusitado vai acontecer
Quando você bater as botas, morrer!
O teu enterro será uma pompa
Veremos teu falatório cair em míngua
E dois caixões serão levados
Um com teu corpo e outro com tua língua.
Aveiro/PT, 25 de Novembro de 2010.
MEG KLOPPER
Quem és tú, maldizente?
O que ganhas falando de toda gente?
Por que fazes intriga e difama?
Que mau hábito falar dos outros!
Quando falo com você, tenho medo.
Você diz aos outros o que eu não falei,
mas jura de pés juntos que eu disse.
Que raios de fofoquice!
Sua língua tem a forma de uma Naja
Que cospe veneno para atacar a vítima.
Ora, cansei de gente assim!
Peçonhentos, agressivos e perigosos
Presentes em todo lugar
Só servem para atrapalhar.
Mas como dizia o poeta
Você um dia entrará numa fria:
"Por cima uma laje, debaixo a escuridão.
É fôgo, irmão, é fôgo, irmão!"
De qualquer forma, quando isso ocorrer
Ficaremos livres do teu mexerico, de tua maldade
Algo inusitado vai acontecer
Quando você bater as botas, morrer!
O teu enterro será uma pompa
Veremos teu falatório cair em míngua
E dois caixões serão levados
Um com teu corpo e outro com tua língua.
Aveiro/PT, 25 de Novembro de 2010.
MEG KLOPPER