Burro de amor e poesia plum

BURRO DE AMOR

“Você sabes, querida,

Não sou lá muinto bom em purtogueis

Peor muito peor seria em engleis

Mais o importanti, o muinto importanti

É qui hogi no meis de abriul

Vou abrir meu corassão num grito grandi

Você é o meu viver da minha vida

Minha roza desflorida

Mais

Minha vida é de um cara endividadu

Eu vivo sempre pindurado

Duraço perdido em prestasões

(tal como Xão de Estrelas)

Mesmu asçim

Mas ou menus eu vou viveno

Você és o meu mais e o meu menus

Minha saldade e meu venenu

Minhas hemossões são para-normais

E os meu suspiro selestiais

De dizamor eu vô morreno

(por favor não cretiqueis meu purtogueis)”

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POESIA PLUM

Plum!

“Sou um poeta, sinto a poesia”

Ah, esse amor verdadeiro

Amor por inteiro

Os sonhos... a bruma infinita,

O horizonte e a moça bonita.

Plum!

Bobagens a rimar

Flor, sabor e o verbo amar

Pensando escrever bonito

Mas colocando o verbo sempre no infinito

Plum!

Vento, coração, paixão e cachoeiras

Quanta ilusão, arsenal de besteiras

Então eu digo e escrevo Plum!

E, finalizando, me atrevo a ser incomum

Plum-Plum-Plum...