Na década de setenta, em Várzea Alegre, um jovem morador da zona rural do município apresentou um estranho quadro psiquiátrico. Nas suas alucinações, o agricultor cearense cismou que era milho, cereal bastante cultivado nas áridas porém férteis terras do sertão.
Preocupada com os constantes delírios, a família levou o rapaz para uma consulta na casa de saúde do município. Na demorada e cuidadosa avaliação do paciente, o experiente médico insistiu:
- Rapaz, você não é milho não, você é um homem.
O paciente voltou para a casa e começou imediatamente a ingerir a medicação receitada. Passados dois meses do tratamento, retornou ao hospital para nova avaliação. Logo ao receber o agricultor em sua sala, o médico foi perguntando:
- E aí? Ainda pensa que é milho?
Para satisfação do médico e alegria dos familiares que acompanhavam a consulta, o jovem rapaz respondeu.
- Não, não. Tou ciente que num sou mii não.
Porém, antes que todos comemorassem a ansiada cura, o paciente completou:
- Mas dotô, é bom avisar pras galinha lá de casa. Elas fica ciscando no terreiro e me espiando com uma cara estranha!
Colaboração: Luzia Gregório
(imagem Google)
Preocupada com os constantes delírios, a família levou o rapaz para uma consulta na casa de saúde do município. Na demorada e cuidadosa avaliação do paciente, o experiente médico insistiu:
- Rapaz, você não é milho não, você é um homem.
O paciente voltou para a casa e começou imediatamente a ingerir a medicação receitada. Passados dois meses do tratamento, retornou ao hospital para nova avaliação. Logo ao receber o agricultor em sua sala, o médico foi perguntando:
- E aí? Ainda pensa que é milho?
Para satisfação do médico e alegria dos familiares que acompanhavam a consulta, o jovem rapaz respondeu.
- Não, não. Tou ciente que num sou mii não.
Porém, antes que todos comemorassem a ansiada cura, o paciente completou:
- Mas dotô, é bom avisar pras galinha lá de casa. Elas fica ciscando no terreiro e me espiando com uma cara estranha!
Colaboração: Luzia Gregório
(imagem Google)