MEU AMIGO, COMO ÉS PESSIMISTA…
És meu amigo!
O meu fiel amigo,
E sei que não levas a mal
Quando faço um ponto final
Contigo…
Não é nada demais!...
Apenas me aborreço com teus ais
Pois, o teu pessimismo
E o triste conformismo,
Já se tornam banais…
Nossas conversas,
Nunca são conversas
Mas um monólogo somente,
Em que tu me ouves atentamente
Com paciência perversa...
Mas vai dar sempre em nada!...
Questionar-te, é conversa acabada
Por esse rude lamento
De quem vive em sofrimento
E da vida não espera nada…
Dizes sempre que está… Mau!
Que tudo sempre estará… Mau!
E eu sem saber como reagir
Fico escutando... Olhem estão a ouvir?...
“ Miau! Miau! MIAUUUUUU!!!”
Olha: Toma lá um carapau!...
Adolfo Dias