Politicamente Incorreto
O que começarei escrevendo é algo pacífico, quase um axioma: devemos andar na linha! O fair play se não é muito importante quando queremos ganhar no jogo, talvez seja fundamental para ganharmos na vida (embora alguns políticos definitivamente não creiam nisso). Por outro lado, igualmente sabemos que fazer a “coisa certa” é muito difícil, e, no mais das vezes, a tal da “coisa certa” também não é a mais legal! Por isso, pelo menos desta vez, sejamos um pouquinho politicamente incorretos! Vamos admitir que existam coisas que terminantemente não devemos fazer... mas penso que todo mundo – com exceção do Dalai Lama e a Madre Tereza, é claro – já tenha feito pelo menos uma delas, uma vez na vida, e o pior: quando tais coisas são feitas nos divertimos muito
1 – Sair e encher a caveira! Ficar bebaço até dar trabalho aos amigos;
2 – Ir para um restaurante, gastar sem dó ou piedade e sair sem pagar a conta;
3 – Estourar o cartão de crédito e/ou o cheque especial (um conselho: de preferência apenas um dos dois de cada vez) comprando toda sorte de bens de consumo supérfluos. Sim, nós mesmos que nos colocamos 100% anticapitalistas; anti-neoliberais e comunistas com a camiseta do “Che” Guevara (ops...a camisa do “Che” também é um desses bens de consumo supérfluos!);
4 – Comer sanduíche do McDonald’s;
5 – Sair com uma “ex”. Que é mais ou menos como comer no McDonald’s: você sabe que faz mal, mas...;
6 – Subverter a “lei do silêncio”, dar uma festa e fazer barulho até a alta madrugada;
7 – Ver coisas idiotas na televisão – tarefa não muito difícil –, como programas de auditório; novelas com quase nenhum nexo com a vida-real-de-verdade, embora os autores, gente geralmente nada “normal”, afirmem sempre que há enorme realismo no que ele apresenta e que sua obra é uma espécie de “veículo de utilidade pública”, para que público eu realmente não consigo dimensionar, não sou tão imaginativo assim;
8 – Praticar algum tipo de voyerismo;
9 – Deixar de fazer alguma obrigação só pelo prazer do ócio, no melhor estilo Fernando Pessoa: “Ai que prazer / não cumprir um dever / ter um livro pra ler / e não o fazer”...
10 – fazer algo que pareça com um “top 10”, sem que exista o 10º elemento.