ENGANANDO A MORTE À SERENATA - 7 versos
Um sujeito certo dia
Quis sua morte enganar,
Mas ao dormir aquela noite
Ela veio ele buscar!
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A cada passo do boi
Fica um trecho da estrada,
Ditado de boiadeiro
Tocando sua boiada!
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Ouvi um belo cavalo
E um burro relinchando,
Um ao outro estava dizendo
Que a coisa está piorando!
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Certas coisas acontecem
Só mesmo ao acaso,
Como um cara que... ca...antava
E caiu dentro do vaso
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Certo dia no Urucuia
Um menino gritava até,
Quando um peixe mandi
Lhe veio a espetar o pé!
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O chuveiro é um lugar
Para haver descontração,
Pois é o único momento
Que a gente tem distração!
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Sobre o meio ambiente
Também eu quero compor,
Muita gente é descontente
Com quem é conservador!
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Um fuzil e um canhão
Apostou num tiroteio,
O canhão derrubou um prédio
O fuzil furou um esteio!
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Das coisas mais aparentes
Que se faz aparecer,
É mesmo o aparecido
Que não se pode esconder!
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Das roupas da minha noiva
Tenho lembranças que vão,
De um vestido transparente
E duma combinação!
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Das quatro portas dum carro
Duas foram arrancadas,
Quando um certo motorista
Deu num poste uma ralada!
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Um peão de boiadeiro
Em um circo de tourada,
Veio a cair do cavalo
Ao ver sua namorada!
Ela estava com outro
Assistindo o torneio,
Além de dessa desventura
O peão ainda fez feio!
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Eu fiz bela serenata
Para meu amor ouvir,
Mas acordei o pai dela
Que me mandou dali sumir!
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