http://amigosdedelmirogouveia.blogspot.com/2009/08/bar-da-tripa-acidente-geografico.html
A política como ela é – O Gourmet
Já havia governado certa vez aquele município e tentava se reeleger. Como seu mandato havia sido razoável, despontava como favorito, o que aumentava a responsabilidade de ser melhor que antes.
“Um homi muito bom!” diziam seus correligionários. “Muito popular!” diziam seus cabos eleitorais. Parava o carro nas estradas para conversar com o povo, frequentava a feira livre aos sábados pela manhã e a tarde, o campinho de “pelada”. Participava das quermesses das paróquias, adorava os leilões onde arrematava patos, perus, cachos de banana, bolos e distribuía tudo lá mesmo, com a população do lugar.
Mas, “o auge da simplicidade”, diziam, era o paladar. “O homi é doido por tripa de porco! adora uma fritinha com uma cerveja bem gelada, ou mesmo com café quente e macaxeira!” e a história correu de boca em boca: a cada lugar que ia estava lá um prato de tripa, quentinha e crocante, para lhe fazer os gostos. Tinha dia de comer tripa em todas as refeições...
Em plena campanha, depois de visitar vários sítios e povoados, depois de comer tripa frita em cada lugar que ia o “homi” capitulou. Atacado por uma caganeira que dava medo, o dia inteiro de calças arriadas, se contorcia e se lastimava:
-Ó... Porque não espalharam que eu gostava era de peru com arroz!!!
A política como ela é – O Gourmet
Já havia governado certa vez aquele município e tentava se reeleger. Como seu mandato havia sido razoável, despontava como favorito, o que aumentava a responsabilidade de ser melhor que antes.
“Um homi muito bom!” diziam seus correligionários. “Muito popular!” diziam seus cabos eleitorais. Parava o carro nas estradas para conversar com o povo, frequentava a feira livre aos sábados pela manhã e a tarde, o campinho de “pelada”. Participava das quermesses das paróquias, adorava os leilões onde arrematava patos, perus, cachos de banana, bolos e distribuía tudo lá mesmo, com a população do lugar.
Mas, “o auge da simplicidade”, diziam, era o paladar. “O homi é doido por tripa de porco! adora uma fritinha com uma cerveja bem gelada, ou mesmo com café quente e macaxeira!” e a história correu de boca em boca: a cada lugar que ia estava lá um prato de tripa, quentinha e crocante, para lhe fazer os gostos. Tinha dia de comer tripa em todas as refeições...
Em plena campanha, depois de visitar vários sítios e povoados, depois de comer tripa frita em cada lugar que ia o “homi” capitulou. Atacado por uma caganeira que dava medo, o dia inteiro de calças arriadas, se contorcia e se lastimava:
-Ó... Porque não espalharam que eu gostava era de peru com arroz!!!