CRENDICES
Eu diria que é uma grande mentira
Quem disser que não, protesto.
É que lá nas duas torres de Brasília
Só tem político honesto
Andar sempre na linha
É uma grande maluquice
Vem essa tal de crendice
E aparece o ET de Varginha
Temos que aprender a relaxar
Nessa atual conjuntura
Os bigodes para barbear
E mais outros que ninguém atura
Vivemos no pais da crendice
Da burrice, diz que me disse
Do voto jogado fora
Das crianças cheirando cola
Pedindo esmola
Diz que dá sorte folhas de “arruda”.
No final das contas
A crendice vale a pena
Segura todas as pontas
Tampa o sol com a peneira
André Anlub
BLOG: http://www.poeteideser.blogspot.com/