Bibi!!!

O que seriam das morenas

Espécies altas, robustas

Franzinas ou pequenas

Não fosse o Jorge e sua pena

A descrevê-las com graça

Sim! Tudo levanta na praça

Quando ela requebra e passa

É pau! É pedra! Até as raízes do mato

Agora mesmo estava na minha bicicleta

E ela balançava as ancas saídas da praia...

Era uma dessas morenas...

A dona da pista dos ‘bicicletários’...

Mas era uma deusa tão linda

Que apenas sussurrei baixinho

Aos seus esvoaçantes cabelos

Ao seu ouvido e cerebelo

‘bibi’ ‘bibi’ ‘bibi’ ‘bibi’

Desculpa a minha diva tão bela que nunca vi

E ela olhou pra mim de um jeito e só sorriu

Desculpa-me ‘meu senhor’. Foi eu quem errou

Estou andando em sua pista distraída

Aí minhas pernas logo tremeram...

Tudo na sunga pulou e cresceu

Até a face avermelhou com o que se avolumou

Aí ela ainda mais sorriu com o que notou

E entre risos só lhe disse assim...

Culpados mesmo são os seus pais

Ao conceberem no mundo...

Algo assim... Tão divinal e profundo

Tomara que te encontre outra vez...

Com essa protuberância e altivez.

Dueto: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes.

Nota: Inspirado na crônica original de Jorge Cortás Sader Filho “A volta da morena (prosa poética), ou Hildebrando Meneses, um especialista.

http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/a-volta-da-morena-prosa-1

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 19/07/2010
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