Essa história entrou no domínio público há bastante tempo. Não é essas coisas todas, embora todas as vezes que a ouço não controle o meu riso.

            Conta-se que um nordestino daqui de Pernambuco, aqui adaptada com as minhas palavras, fora designado para fazer um curso de aperfeiçoamento no Rio de Janeiro, médico que era da previdência oficial.

            Em chegando à cidade maravilhosa pôde logo conhecer os colegas de diversas localidades do país.

            Longe de casa, todos se enturmaram e passaram a frequentar os pontos turísticos em grupos.

            Nesse tempo o programa do “velho guerreiro”, chamado de “Discoteca do Chacrinha”, também conhecido como o “Cassino do Chacrinha”, era o mais famoso a movimentar os auditórios das televisões por onde ele passara. As chacretes eram as mulheres mais desejadas do Brasil. Aliás, seu nome era José Abelardo Barbosa de Medeiros, natural da cidade de surubim, neste estado.

            Dois desses médicos decidiram, de última hora, ir ver ao vivo o gostoso programa, onde havia de tudo, desde humor a coisas sérias. Resolveram ficar logo nas cadeiras de frente, bem junto ao palco principal, posição altamente privilegiada.

            Auditório lotado. O programa é aberto com a entrada das chacretes em trajes de maiô, mostrando aquelas maravilhosas pernas. – Mas que merda, dissera um deles! – Merda o que rapaz, você está cego, não vê esse espetáculo a nossa frente, bem em cima dos nossos olhos? – Não, cara, que merda eu falei da mulher que eu deixei em casa!

            A risadaria foi geral.

Sem revisão.