Coitada da moça!

Baseada num acontecimento real:

A moça linda, tinha por certo um namorado,

Ela, morando em Sorocaba, mas seu namorado

Em outra cidade, naquele tempo havia poucos lugares

Para se parar em estradas, digo, o ano é 1977...

Era outro mundo! Outras coisas, outras músicas,

E um carro famoso e popular era o tal fusca...

Um carro que foi usado para a viagem da moça com seu namorado...

Mas antes de sair para a viagem longa...

Ela reclamou para sua mãe em sua velha casa: “estou morrendo de dor de cabeça!

Por favor, pega um remédio para mim...”

A mãe, ingênua, e com a pressa, pois eles iriam viajar logo,

correu para a penteadeira, nem sei se é assim que chamam

esta mobília agora, mas lá havia uma caixinha de remédios.

A mãe, como disse, ingênua, e além de estar apressada,

por engano, ao invés de pegar um remédio para dor de cabeça,

pegou um purgante, o qual a sua filha ingeriu, sem se preocupar

e sem rever se era um remédio errado!

Claro que a dor de cabeça não saiu,

Mesmo durante toda a longa viagem,

mas o que saiu foi algo muito pior,

Pois não havia parada, nem graal, e pouquíssimas

lanchonetes pela longa estrada, num fusca,

que obviamente teve de suportar, junto o com namorado!

Suportar o quê?

A dor de cabeça que não saiu?

O mau humor dela ou o desespero natural?

Mas pobre da moça,

com seus 22 anos de idade;

Claro que isso é um acontecimento,

E nem por isso o namorado deixou de amá-la...

Mas que viagem marcante, não?!

Quem sabe hoje ela ria da história,

Dos enfeites nos dizeres,

E nas inexatidões...

É lúdica? Talvez em parte,

mas naquelas horas não havia motivo para riso!

Hoje talvez seja assim, risos!

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 15/07/2010
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T2378577
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