Galope Porreta

Tomando a marvada eu te parto no meio,

destroço o teu furo com força e com manha...

Tu gamas, tu pedes: "- Não faças barganha,

não fures assim com astúcia o bloqueio!...

tá duro, é tão grande, tô vendo o arreio...

Não quero, não posso não vou suportar..."

Jamais que eu vou crer em teu falso falar,

pois vi teu buraco varado por três

depois tão contente pediste: "- Outra vez."

Nos dez de galope na beira do mar.

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 09/07/2010
Reeditado em 19/05/2012
Código do texto: T2366838
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