HUMOR – Na farmácia (III) - 03.07.2010 (PRL)

 

HUMOR - Na farmácia III - 03.07.2010 (PRL)


 

            Cabecinha, agora proprietário de farmácia, mantinha seu estabelecimento na mais perfeita ordem. Funcionários uniformizados, enfermeira contratada para urgências, lugar reservado para exames e aplicação de injeções, etc. Um verdadeiro exemplo de limpeza, dentro do figurino exigido pelas autoridades sanitárias.

            A campanha pelo uso da camisinha tomara as ruas, até mesmo indígenas aderiram ao movimento, embora, aqui pra nós, essas borrachinhas atrapalhem um bocado e inibem até mesmo o prazer, porquanto o gostoso é pele com pele.

Num fim de tarde, como quase todos os dias, chegara um rapaz querendo comprar preservativos daqueles que dizem lubrificantes e prolongadores do prazer. Chateou-se, pois viera logo uma mocinha atendê-lo, mas era o jeito, sua namorada ficara no carro esperando, não poderia demorar. – Uma caixa de camisinha, por favor, pedira. – Pois não, senhor, sabe qual é o número? – Sei não, senhora... O problema é que ela era a irmã do Cabecinha...

            Daí ela teve uma ideia. -- O senhor pode me mostrar algo que possa parecer com o diâmetro e tamanho do instrumento? -- Vou tentar, e olhando ao redor das vitrines pôde ver um tubo de desodorante. Pronto, é mais ou menos isso aqui, aliás, com certeza sim. A balconista colocou o tubo na boca, no diâmetro, sentiu mais ou menos qual medida que poderia ser, e concluíra: “De agora em diante não se esqueça, seu tamanho é 34”. E foi buscar a mercadoria...

            Cabecinha nada pôde fazer...É de família...

Domínio público.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 03/07/2010
Reeditado em 27/06/2021
Código do texto: T2355427
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