HUMOR – Na bodega!
Pra quem não se lembra do termo, “bodega” significa um pequeno armazém ou mercearia, onde de tudo se vende, e geralmente fica localizada um pouco afastada de grandes lojas de supermercados, estão sempre nos subúrbios das cidades.
Esses minúsculos estabelecimentos tinham a vantagem de vender fiado, na base da caderneta, para pagamento quando o freguês recebesse dinheiro, normalmente às sextas-feiras, quando se paga salário semanal de operários dos mais diversos ramos de atividades.
Cabecinha morava justamente em frente à esquina de uma dessas lojas, de propriedade do português José Joaquim, já considerado brasileiro, em face do tempo em que aqui morava com a sua família.
Contam os proprietários do domínio público, aqui com a nossa redação, que na hora do aperto, com gente no WC, faltara papel higiênico. O senhor seu pai o chamou e mandou que ele fosse à barraca comprar um rolo desses mais econômicos, que se brincar fura o dedo e tudo se perde!
Seu Joaquim era meio cismado com o Cabecinha, eis que um garoto muito pornográfico que afastava a clientela. A venda estava cheia quando ele chegara apressado. – Senhor Joaquim, por obséquio, meu pai mandou que eu viesse buscar um rolo de papel higiênico, o senhor poderia ter a bondade de fazê-lo? Admirado com a nova postura do menino, pegou a mercadoria, sorriu e a entregara rapidamente.
De posse do papel, Cabecinha saiu na carreira. – Muito obrigado senhor Joaquim. – De nada, Cabecinha, é pra colocar na nota? – Não, não, é pra limpar a bunda...
Em revisão.
E todos deram uma senhora gaitada.