HUMOR – No sanitário!
Que Cabecinha era um sujeito safado na expressão da palavra todo mundo já sabe, até mesmo os leitores daqui do Recanto das Letras. Muitos o comparam ao Joãozinho, aquele personagem que marcou época em matéria de anedotas, de piadas maravilhosas. Quem sabe não poderia ser seu herdeiro!
Contam à boca miúda, no cantinho do domínio público, que esse cabra da peste, nordestino com certeza, resolveu fazer uma palhaçada no gabinete sanitário do Shopping Center de sua cidade.
A cena teria transcorrido assim: Depois de fazer umas compras e de tomar umas cervejinhas, e já meio alegre, sentiu vontade de fazer xixi, a coisa estava apertada pra valer. Dirigiu-se ao sanitário e começou a aprontar. Fazendo-se de deficiente, de braços cruzados ficara com a fisionomia de quem estava necessitado de alguma coisa.
-- O senhor está com problemas perguntara um cidadão? Ele balançou a cabeça e com ela fez o indicativo de que não podia movimentar suas mãos. – O cavalheiro poderia me fazer um favor? – Pois não, o que é que deseja, amigo? – Se incomodaria de abrir minha braguilha? – Como é a história, você está maluco? – Por caridade, moço, estou muito apertado!
O cara, meio desconfiado, atendera ao pedido. – Agora o senhor se incomodaria de colocá-la pra fora? – Ora vá pros seiscentos diachos, rapaz... -- Faça mais essa caridade, por favor... – Tá bom, mas não me peça mais coisa alguma, tá pensando que sou veado, dissera o bom sujeito.
Cabecinha urinou pra valer, as cervejas estavam dando resultado. Depois do xixi implorou ao companheiro: “Agora você poderia balançar e colocar pra dentro, guardar”? – Não se aproveite da minha boa vontade, mas já que estou na dança...—Por obséquio, feche o ri-ri...
Na hora da saída o bondoso cidadão perguntara: “O senhor é deficiente de nascença”? – Que nada, camarada! É que eu tenho um nojo danado de pegar nisso... E caíram na gaitada...
Ansilgus.