No palácio do governo de um dos estados da federação, mais propriamente no nordeste, onde nomalmente mora o governador e sua família, havia a primeira dama que era desejosa de que sua filha, que não era lá essa beleza toda, arranjasse um casamento. Tímida a garota era e nem sequer um namorado conseguiu fisgar durante seus 22 anos de vida.

            Daí, como toda mãe deseja a felicidade dos filhos, decidira ela própria escolher na comunidade local um      sujeito forte, bonito, bem paquerado pelas fêmeas da região próxima; esse seria o homem ideal para facilitar a consecução do intento daquela senhora da alta sociedade.

            Decidira a matriarca fazer um teste com o escolhido, justamente o Cabecinha, pois queria medir de sua inteligência. Mandou chamá-lo ao palácio e dera todas as instruções para que o administrador com ele fizesse um teste bem ardiloso pra sentir até onde poderia ir o seu QI. A prova consistia em que ele provasse que poderia fazer cocô sem fazer xixi na mesma, no mesmo lugar, coisa praticamente impossível. Isso é o que soubemos através do domínio público.

            Uma vez na presença do preposto, o rapaz aceitara o desafio, que pra ele ela pura besteira. Marcaram o dia do exame inédito naquelas plagas. O subordinado estava tranquilo, porquanto seu plano já bolara para sair daquela situação aparentemente difícil.

            No dia “D” Cabecinha chegara mais cedo à suntuosa residência da nobreza. Levou consigo sua mala. Do rico sanitário até a escadaria que dava para os porões, onde moravam ainda alguns escravos a distância era pequena, mais ou menos dentro dos seus cálculos, daí armara todo o seu estratagema.

            Na hora da prova o administrador do prédio estava a postos. – Tudo bem com o senhor, podemos começar? – Tudo muito bom, podemos sim senhor. – Então entre aí e fique à vontade na bacia sanitária, mas a porta vai ficar aberta para fiscalização. – Comigo não tem problema, falara.

            Sentou-se, apanhou a mangueira de duas polegadas de diâmetro que havia montado, colocou a “chapuleta” dentro e começou a trabalhar. O funcionário notou que havia fraude naquela prova e foi rapidamente chamar a patroa. Esta foi logo dizendo: “Assim não vale, o senhor também está fazendo xixi”! – Senhora, claro que estou defecando aqui, porém pode ir ver que a urina está saindo lá fora, retrucara o Cabecinha! E ela fora verificar. – Pura verdade, o senhor está aprovado... a moça é sua...

Em revisão.