HUMOR – Na última crise mundial

 

A última catástrofe mundial, de ordem econômico-financeira, que atingira todos os países, sendo que no Brasil fora apenas uma “marolinha”, conforme dissera o presidente “companheiro”, abriu chances de surgimento de novos empregos, em face de dela termos tirado bons proveitos. Falam até que o Barack Obama convidara o Lula para dar aulas de economia nos Estados Unidos da América.

“Esse é o cara” dissera o Obama, apontando pro homem mais forte que o Brasil já conheceu, qual seja o nosso famoso INRI brasileiro. Mas não vira ele que após esse elogio o chefe de estado americano piscou um olho para os seus auxiliares e teria completado baixinho: “De pau minha gente”.

Cabecinha, que andava desempregado, entrou nessas benesses e conseguiu uma vaga de auxiliar no escritório de uma revendedora de veículos, porquanto esse setor automobilístico fora o maior beneficiado com os incentivos governamentais. Em contrapartida, atolou os municípios nacionais com a perda de receitas do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.

A empresa era muito tranquila. Seus dirigentes, de primeira plana. O diretor financeiro nem se fala, uma joia, mas ainda apreciava os velhos tempos de negociar com a rede bancária, e ao invés de priorizar sua movimentação através do seu computador particular, ou em máquinas eletrônicas, dava ampla utilização ao famoso talão de cheque, eis que julgava muito mais seguro.

Num certo dia, no momento em que necessitou de fazer uma emissão para pagar suas contas particulares, notara que já havia utilizado a última folha do talonário. – Cabecinha, venha cá, por favor, pedira. – Pois não, senhor, respondera. -- Vá ao Banco do Brasil e peça um cheque avulso pra mim, pois estou necessitado, mas vá depressa!

Cabecinha fora praticamente correndo, apesar de a agência bancária ficar próxima de seu trabalho. Adentrara no estabelecimento, o balcão estava cheio, e ele: “Quem é seu Vulso aí (?) quero falar com ele a mando de meu patrão”. – Com quem mesmo você quer falar? – Com o senhor Vulso, por ordem do meu chefe. – Mas não temos esse cidadão aqui no banco. – Como não, se ele me mandou pedir um cheque A VULSO!

E a risadaria foi geral.

Em revisão.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 09/06/2010
Reeditado em 09/06/2010
Código do texto: T2308624
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