Pérolas de loiras - Primeira noite do casal

Após uma tórrida noite de amor com o seu marido idoso com o qual acabara de se casar, a loira burra e fogosa observou que ele estava dormindo em sono profundo.

- Carlos Henrique Pedreira Gouveia Andrade! Acorda meu amor. – disse ela se esfregando no pobre coitado que estava morrendo de dor de cabeça.

- O que foi loira? O que você quer de mim? – falou irritado.

- É tão difícil assim de “emussificar”? Eu quero aproveitar o nosso “Pão de Mel”...

- Pelo amor de Deus não me mate de arrependimento. É elucidar sua anta. E não é Pão de Mel... É Lua de Mel! - explicou o pobre velhinho que precisava quase sempre corrigir os erros de português da sua loira gostosa.

- Ué... Más tudo não tem mel no meio? – respondeu ela ainda sem entender.

- Há! Me deixa em paz. – resmungou – Eu estou com dor de cabeça desde a hora que bati minha cabeça num poste hoje cedo. Graças a você que tirou a lente dos meus óculos pra brincar de jornalista com as bonecas da minha filha. Eu imagino só você fluente como é na nossa língua entrevistando um jogador de futebol ou o presidente, por exemplo, iria ser um show de pérolas... Não era nem para termos casado hoje. Minha cabeça não parou de doer e eu tive que satisfazer você que não me deu uma folga.

- Olha aqui. Eu daria uma ótima jornalista. Eu falo não só a nossa língua, como o também inglês “fluorescente”... – disse se queixando do comentário maldoso do seu velho. - Ainda com dor de cabeça? – perguntou novamente – Me deixa ver direito se essa “panaca” ta muito “corrosiva” – disse ela olhando se a pancada estava muito dolorida

- Ai Senhor... Daí paciência... – falou em pensamento o idoso - E ai? Ta muito feia... a pancada?

- Ai. Ta sim. Mas não se preocupe. Já dizia a minha avó: Depois do “ânus” vem o bônus...

- Imagino que ela tenha dito dessa forma mesmo, sendo sua avó é de se esperar. – observou o velhinho estressado.

- Ué... Ta até sangrando um pouquinho... – disse a loira.

- Nossa... Então é grave! – assustou-se.

- Ah.. Que nada. Mas espera aí que eu vou “espancar” esse sangue agorinha

.

A loira levantou-se, foi até a sua mala de viagem para pegar o material e estancar o sangue da pancada e gritou repentinamente.

- Ladrão... – gritando.

- Não grita assim. Minha cabeça vai doer ainda mais. – reclamou Carlos.

- É que roubaram o meu kit de primeiros “sonoros”... Eu tinha comprado na loja de “obediência” do posto lá perto de casa.

- Há ta... Primeiramente, o kit de primeiros socorros está na outra mala e em segundo, eu não sabia que na loja de conveniência do posto tinha esse tipo de material. – explicou o velhinho tentando engatar um dialogo saudável com a sua nova mulher.

- Perai... Nossas roupas estão todas molhadas... – a loira falou assustada.

- E o que aconteceu?

- Não sei... Nossa...

- O que foi mulher de Deus...

- A bolsa de gelo que estava guardada aqui...

- Ah sim... Agora entendi.

- Entendeu o que? Roubaram o nosso gelo, será que você não “precede”?

- Ah... Eu percebo sim... E se arrependimento matasse... Ah... Esquece. Eu vou tentar dormir... Acho que são essas suas asneiras que estão me deixando com dor de cabeça.

- Olha aqui... Acorda... Ta pensando o que? Que eu vou passar a noite a “língua”? – reclamou à loira.

- Acho que você quis dizer MINGUA, mas a língua também serve... Então se é só assim que eu vou calar a sua boca... Começa...

Então o idoso encontrou um jeito de calar a boca da sua mais nova esposa...

FIM...

Breno Gomes
Enviado por Breno Gomes em 06/06/2010
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T2303356