Minha mãe me contava, e agora o faço com minhas palavras, e isso já soubera pelo povo de antigamente, que havia um tipo de verme chamado “solitária”, que devorava tudo o que a pessoa se alimentasse, o que a obrigava a comer de vez em quanto, mas seu estado físico não melhorava, era sempre magérrima. Esse espécime de verme media até quinze metros de comprimento... e haja comida...

            Penso eu que isso seria assim como um grande “handicap” hoje em dia para aquelas pessoas que desejam emagrecer e apelam pra toda sorte de regime, de cirurgias de redução de estômago e coisas que o valha. Guardar-se-iam esses exemplares em laboratório e seriam aplicados naqueles que sofrem de obesidade ampla, que é muito prejudicial à saúde, muito mais até do que a concorrente na alimentação.

            Pois bem, uma sua vizinha tinha um filho que estava se acabando de tanto emagrecer. Não havia receituário anti-helmíntico que resolvesse aquela situação constrangedora. Médico algum estava sendo capaz de erradicar aquele perigoso verme.

            Foi quando um sujeito muito prático lá das redondezas, chamado para dar um palpite a respeito, em face de sua experiência, recomendou que se usasse o seguinte esquema durante cinco dias consecutivos: Limitar a alimentação do rapaz a um pão sem manteiga e uma azeitona, mas somente isso, custasse o que custasse...

            E assim fora feito do primeiro ao quarto dia, e o rapaz cada vez mais morto do que nunca! No quinto e último dia, o curandeiro se fez presente, como combinara; mandou que o garoto comesse o pão bem devagar, nada da azeitona. Então a danada da solitária bem devagarinho foi colocando a cabeça pra fora e lembrou: “Cadê a azeitona?”. O cidadão pegou um porrtete e metera um golpe fulminante na cabeça daquela praga... Pronto, problema resolvido...e se despediu...

 

Em revisão.


ansilgus
Enviado por ansilgus em 02/06/2010
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