COPA CONFUSA...
Já está mais que provado que o futebol de campo, na esfera empresarial, é um dos esportes mais rentáveis e talvez ele seja um dos mais assistidos em todo o mundo.
Por conta dessa sua popularidade, os donos de empresas e os empresários dos jogadores, ganham dinheiro à beça. Enquanto os primeiros se aproveitam da popularidade do esporte em si mesmo, para expor e vender os seus produtos, estes últimos, mais ambiciosos, no bom sentido e na acepção real da palavra, se aproveitam da versatilidade de alguns jogadores, igualmente ambiciosos, para “expô-los” como seus verdadeiros produtos.
É fato que o jogador de futebol não está totalmente desamparado nessa empreitada. Ele normalmente ganha algum valor com a “arrecadação extra” do seu "direito de imagem e de arena”. Também é sabido que nem tudo isso é verdade, muito menos deve ser considerado uma mentira rasgada.
Alguns jogadores, e isso também é verdade, ganham “rios” de dinheiro fazendo o papel de garoto propaganda. Outros, menos bafejados pela sorte, nunca saem do anonimato, em que pese seu “avaro” desejo de ser um ídolo, possivelmente “endeusado” pela mídia e mais tarde pelo povo.
Dessa forma, em diversas partes do mundo alguns jogadores vendem de tudo por conta de sua imagem e/ou por conta de sua performance em campo. Outros, por mais que tentem, não saem do mísero cachê, ganho com uma primeira e única propaganda.
Esses casos que, num primeiro momento parecem absurdos, se alastram, diuturnamente, numa corrida desenfreada, como nesse caso, em específico, de certo jogador germânico, ainda muito jovem, porém dotado de grande habilidade dentro das quatro linhas, com uma bola nos pés.
Sua destreza era tão grande que alguns produtores de filmes, interessados em fazer películas incumbidas de aumentar a renda de alguns donos de empresas, acharam que esse “jovem talento” já estava preparado para ser uma “estrela” em alguns curtas-metragens fazendo algo semelhante à atuação de jogadores versáteis do mundo contemporâneo.
Por ser um garoto muito bom de bola, focado no futuro, não pensou duas vezes e aceitou o desafio. Como requisito essencial, ele precisava, no mínimo, ter um pequeno domínio do idioma do país onde seria veiculado esse comercial de bebidas, mas ele não passou do primeiro teste.
A missão seria pronunciar de cor, um texto em português, que retratasse o desejo mais ardente das pessoas que bebem social e rotineiramente, enquanto assistem às partidas de futebol.
O jogador candidato a estrela desse e de outros tantos comerciais fez pose e soltou a voz:
- Todas as copas devem nos proporcionar alegria, principalmente quando elas estiverrem cheias de bebida. E essa copa que está por vir, cheia como ela estarrá, com certeza, nos proporcionarrá muita prazer. Beba com moderraçón.
O promotor do evento, torcedor fanático que o é da seleção de futebol daquele país onde seria veiculado o comercial, não gostou nada da fala do alemão. Entendeu aquele profissional de propaganda e marketing que o jogador estrangeiro quis denegrir a imagem e a honra de um povo que tem o hábito de viver sóbrio e, sem titubear, tratou de substituí-lo por um jogador pátrio de renome. E o texto final ficou assim:
- Todos os copos devem nos proporcionar alegria, principalmente quando eles estiverem cheios de bebida. E esse copo que está por vir, cheio como ele estará, com certeza, nos proporcionará muito prazer. Beba com moderação.
Desta feita, o comercial fora aceito integralmente, mas o jogador estrangeiro, preterido que o fora, mesmo sem entender patavina do idioma daquele país, arriscou fazer um breve comentário, em forma de desabafo, evidentemente, usando para tanto uma frase bem curta:
- Minha Jesus, quanto confusón... tudo por causa de uma copa cheia de bebida na meia de um selessón que homem querr beberr com moderraçón...
Já está mais que provado que o futebol de campo, na esfera empresarial, é um dos esportes mais rentáveis e talvez ele seja um dos mais assistidos em todo o mundo.
Por conta dessa sua popularidade, os donos de empresas e os empresários dos jogadores, ganham dinheiro à beça. Enquanto os primeiros se aproveitam da popularidade do esporte em si mesmo, para expor e vender os seus produtos, estes últimos, mais ambiciosos, no bom sentido e na acepção real da palavra, se aproveitam da versatilidade de alguns jogadores, igualmente ambiciosos, para “expô-los” como seus verdadeiros produtos.
É fato que o jogador de futebol não está totalmente desamparado nessa empreitada. Ele normalmente ganha algum valor com a “arrecadação extra” do seu "direito de imagem e de arena”. Também é sabido que nem tudo isso é verdade, muito menos deve ser considerado uma mentira rasgada.
Alguns jogadores, e isso também é verdade, ganham “rios” de dinheiro fazendo o papel de garoto propaganda. Outros, menos bafejados pela sorte, nunca saem do anonimato, em que pese seu “avaro” desejo de ser um ídolo, possivelmente “endeusado” pela mídia e mais tarde pelo povo.
Dessa forma, em diversas partes do mundo alguns jogadores vendem de tudo por conta de sua imagem e/ou por conta de sua performance em campo. Outros, por mais que tentem, não saem do mísero cachê, ganho com uma primeira e única propaganda.
Esses casos que, num primeiro momento parecem absurdos, se alastram, diuturnamente, numa corrida desenfreada, como nesse caso, em específico, de certo jogador germânico, ainda muito jovem, porém dotado de grande habilidade dentro das quatro linhas, com uma bola nos pés.
Sua destreza era tão grande que alguns produtores de filmes, interessados em fazer películas incumbidas de aumentar a renda de alguns donos de empresas, acharam que esse “jovem talento” já estava preparado para ser uma “estrela” em alguns curtas-metragens fazendo algo semelhante à atuação de jogadores versáteis do mundo contemporâneo.
Por ser um garoto muito bom de bola, focado no futuro, não pensou duas vezes e aceitou o desafio. Como requisito essencial, ele precisava, no mínimo, ter um pequeno domínio do idioma do país onde seria veiculado esse comercial de bebidas, mas ele não passou do primeiro teste.
A missão seria pronunciar de cor, um texto em português, que retratasse o desejo mais ardente das pessoas que bebem social e rotineiramente, enquanto assistem às partidas de futebol.
O jogador candidato a estrela desse e de outros tantos comerciais fez pose e soltou a voz:
- Todas as copas devem nos proporcionar alegria, principalmente quando elas estiverrem cheias de bebida. E essa copa que está por vir, cheia como ela estarrá, com certeza, nos proporcionarrá muita prazer. Beba com moderraçón.
O promotor do evento, torcedor fanático que o é da seleção de futebol daquele país onde seria veiculado o comercial, não gostou nada da fala do alemão. Entendeu aquele profissional de propaganda e marketing que o jogador estrangeiro quis denegrir a imagem e a honra de um povo que tem o hábito de viver sóbrio e, sem titubear, tratou de substituí-lo por um jogador pátrio de renome. E o texto final ficou assim:
- Todos os copos devem nos proporcionar alegria, principalmente quando eles estiverem cheios de bebida. E esse copo que está por vir, cheio como ele estará, com certeza, nos proporcionará muito prazer. Beba com moderação.
Desta feita, o comercial fora aceito integralmente, mas o jogador estrangeiro, preterido que o fora, mesmo sem entender patavina do idioma daquele país, arriscou fazer um breve comentário, em forma de desabafo, evidentemente, usando para tanto uma frase bem curta:
- Minha Jesus, quanto confusón... tudo por causa de uma copa cheia de bebida na meia de um selessón que homem querr beberr com moderraçón...