TOLERÂNCIA ZERO!
Tem certas perguntas que só servem para nos deixar irritados algumas, mais irritados do que já estávamos com a situação, tamanha o grau da imbecilidade e do despropósito de quem às faz.
Já ouvi dizer que não existe pergunta mal feita e sim, resposta mal dada por isso, sempre que alguém vem com uma dessas perguntas descabidas ao invés de calar-me ou irritar-me, ando preferindo uma resposta a altura e mais apropriada.
Outro dia, por exemplo, levei o telefone celular do meu filho para a manutenção, depois de longos quinze minutos de espera o atendente apenas fala: Ta com defeito? Eu ia até dizer que sim e já me preparava para relatar o que estaria acontecendo com o aparelho, mas, preferir responder: Não, na verdade esse aparelho fica lá por casa sem que meu filho nem coloque a mão nele, quase não toca, achei que pudesse estar entediado, deprimido e resolvi vir dar um passeio com ele, quem sabe vendo tantos amiguinhos em situações muito mais difíceis que a dele, perceba que, até que é boa a vida que ele está levando lá em casa.
Decerto muitos de vocês já se depararam com uma e outra pergunta imbecil, quem por acaso, já não ouviu uma voz de longe quase imperceptível chegando desgraçadamente aos ouvidos pra perguntar: Você ta dormindo?
E não adianta você ficar quieto pra ver se o imbecil pense que esteja, por que a pessoa vai perguntar de novo e mais uma vez, até que responda que NÃO. Até pouco tempo atrás eu fazia assim também, depois percebi que além de imbecil a pessoa não respeita nem sua vontade de manter-se quieto, por isso de uns tempos pra cá digo: Não... É que estava por aqui à toa sem ter o que fazer, resolvi treinar para defunto. Isso mesmo estou treinando para o dia que eu partir e se ficares interrompendo meu treinamento, juro que volto pra te aterrorizar.
Um amigo de infância outro dia conversando comigo sobre essas perguntas sem sentido relatou-me que certa vez, estava com as sacolas cheias de compras vindo do supermercado num sábado à noite e ficou a esperar o elevador de serviço por mais de cinco minutos, ele já estava cansado, irritado, quando o elevador chega no térreo e com ele, um cara com a cara mais lavada do mundo. Um jovem que provavelmente estava a se despedir da namorada lá no quinto andar com a porta do elevador entreaberta, impedindo que o mesmo descesse e lhe pergunta meio que sem graça: Vai subir? Disse-me ele, que não pensou duas vezes e disparou... “Não, subir que nada, estou aqui é esperando o apartamento descer pra me buscar.”
E quando sua empregada, depois que você chega de um dia cheio de trabalho com uma fome danada te pergunta: Posso por a comida na mesa? Da vontade de dizer: Não! Joga tudo no chão e vem puxando com o rodo. Mas, ela já trabalha em sua casa há tanto tempo, já faz parte da família, então você engole seco e se limita em apenas dizer: Pode né, sua...
Sem contar de quando a gente vai ao banco pra descontar um cheque e o caixa faz aquela pergunta: Vai levar tudo em dinheiro? Antigamente eu respondia sim, mas hoje, sem muita tolerância digo. Dinheiro? Deus me livre, por favor, troque tudo em clipes.
Uma pequena homenagem ao humorista e ator (Francisco Milani) que imortalizou o personagem (Seu Saraiva) - Tolerância Zero... Realiza!
Texto produzido de apanhados de perguntas idiotas e contos da web.
Imagem: Web
Tem certas perguntas que só servem para nos deixar irritados algumas, mais irritados do que já estávamos com a situação, tamanha o grau da imbecilidade e do despropósito de quem às faz.
Já ouvi dizer que não existe pergunta mal feita e sim, resposta mal dada por isso, sempre que alguém vem com uma dessas perguntas descabidas ao invés de calar-me ou irritar-me, ando preferindo uma resposta a altura e mais apropriada.
Outro dia, por exemplo, levei o telefone celular do meu filho para a manutenção, depois de longos quinze minutos de espera o atendente apenas fala: Ta com defeito? Eu ia até dizer que sim e já me preparava para relatar o que estaria acontecendo com o aparelho, mas, preferir responder: Não, na verdade esse aparelho fica lá por casa sem que meu filho nem coloque a mão nele, quase não toca, achei que pudesse estar entediado, deprimido e resolvi vir dar um passeio com ele, quem sabe vendo tantos amiguinhos em situações muito mais difíceis que a dele, perceba que, até que é boa a vida que ele está levando lá em casa.
Decerto muitos de vocês já se depararam com uma e outra pergunta imbecil, quem por acaso, já não ouviu uma voz de longe quase imperceptível chegando desgraçadamente aos ouvidos pra perguntar: Você ta dormindo?
E não adianta você ficar quieto pra ver se o imbecil pense que esteja, por que a pessoa vai perguntar de novo e mais uma vez, até que responda que NÃO. Até pouco tempo atrás eu fazia assim também, depois percebi que além de imbecil a pessoa não respeita nem sua vontade de manter-se quieto, por isso de uns tempos pra cá digo: Não... É que estava por aqui à toa sem ter o que fazer, resolvi treinar para defunto. Isso mesmo estou treinando para o dia que eu partir e se ficares interrompendo meu treinamento, juro que volto pra te aterrorizar.
Um amigo de infância outro dia conversando comigo sobre essas perguntas sem sentido relatou-me que certa vez, estava com as sacolas cheias de compras vindo do supermercado num sábado à noite e ficou a esperar o elevador de serviço por mais de cinco minutos, ele já estava cansado, irritado, quando o elevador chega no térreo e com ele, um cara com a cara mais lavada do mundo. Um jovem que provavelmente estava a se despedir da namorada lá no quinto andar com a porta do elevador entreaberta, impedindo que o mesmo descesse e lhe pergunta meio que sem graça: Vai subir? Disse-me ele, que não pensou duas vezes e disparou... “Não, subir que nada, estou aqui é esperando o apartamento descer pra me buscar.”
E quando sua empregada, depois que você chega de um dia cheio de trabalho com uma fome danada te pergunta: Posso por a comida na mesa? Da vontade de dizer: Não! Joga tudo no chão e vem puxando com o rodo. Mas, ela já trabalha em sua casa há tanto tempo, já faz parte da família, então você engole seco e se limita em apenas dizer: Pode né, sua...
Sem contar de quando a gente vai ao banco pra descontar um cheque e o caixa faz aquela pergunta: Vai levar tudo em dinheiro? Antigamente eu respondia sim, mas hoje, sem muita tolerância digo. Dinheiro? Deus me livre, por favor, troque tudo em clipes.
Uma pequena homenagem ao humorista e ator (Francisco Milani) que imortalizou o personagem (Seu Saraiva) - Tolerância Zero... Realiza!
Texto produzido de apanhados de perguntas idiotas e contos da web.
Imagem: Web